Paulo Pereira condenado a 22 anos de prisão
A Semana (cv) 28
Junho 2013
O arguido Paulo
Pereira, considerado o arquitecto do processo "Lancha Voadora", foi
condenado a 22 anos de cadeia. Ernestina vai cumprir uma pena de 13 anos e
Ivone de 11. Já Veríssimo Pinto tem de cumprir nove anos e seis meses de
prisão. A Editur e José Teixeira foram absolvidos de todos os crimes.
Em relação aos
restantes arguidos, Carlos Gil foi condenado a 17 anos de prisão, Quirino 15,
Luís Ortet e António Semedo a 12 anos de reclusão.
Jacinto Mariano vai
cumprir uma pena de nove anos e Veríssimo Pinto nove anos e seis meses. Os
arguidos José Teixeira e José Alexandre Oliveira foram absolvidos dos crimes de
lavagem de capitais. Também as empresas Autocenter e Imopraia foram ilibados do
mesmo crimes.
A Imopraia foi
ainda absolvida do crime de tráfico de drogas e fraude fiscal. O mesmo
veredicto teve o colectivo de juízes em relação a empresa Tecnolage. Os
arguidos Sandro, Nerina e Wilson foram absolvidos do crime de falsidade
ideológica.
O arguido Djoy
também foi absolvido de todos os crimes.
Arguidos são detentores de contas bancárias avultadas
A Semana (cv) 28
Junho 2013
O Juiz Sebastião de
Pina, que preside ao colectivo deste mega-processo, dá como provada a
existência de contas bancárias avultadas em nome dos principais arguidos Paulo,
Quirino Naiss, Ernestina e Ivone.
Logo que efectuou a
parte mais visível da operação Lancha Voadora, no passado dia 8 de Outubro, e
que resultou na detenção dos três alegados cabecilhas do grupo, várias contas
bancárias, inclusive de empresas, foram congeladas nos diversos bancos comerciais
que operam no país.
Neste momento, o
Magistrado discorre sobre o histórico criminal de Paulo Ivone Pereira,
Ernestina “Nichinha” Pereira, Ivone de Pina Semedo e Quirino Manuel “Naiss” dos
Santos, na Holanda. Estima-se que só Paulo Pereira tenha bens que totalizam
mais de 370 milhões de escudos.
De recordar que as
autoridades holandesas confirmaram às suas congéneres cabo-verdianas o
envolvimento desses indivíduos referenciados em actividades criminosas nas
terras de Juliana. Com base nessas informações, a PJ direccionou as suas
investigações.
“Foi importante
conhecer a vida desses indivíduos, embora a PJ já desconfiasse que poderiam
estar envolvidos com tráfico de droga. Com as informações recolhidas ao longo
de meses, foi possível acompanhar toda a sua movimentação”, afirmava na altura
fonte desta polícia ao A Semana.
1 comentário:
Hola, existen actualizaciones de este caso?
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