Deutsche Welle
Na Guiné-Bissau
grandes extensões de floresta estão a ser derrubadas para fins comerciais. A
população está revoltada e em alguns lugares já toma medidas. Supõe-se que o
destino da madeira seja a China.
"É um assunto
tabu. Ninguém aborda este tema. O governo recusa-se a falar sobre ele",
afirma Carlos Schwarz, da ONG guineense Ação para o Desenvolvimento (AD). O
abate de madeira acontece sobretudo na região norte, já atingida pela
desertificação, e no sul, que constitui o pulmão do país.
De acordo com as ONGs
de defesa do ambiente guineenses, os chineses estão a retirar madeira de grande
valor comercial, como o pau sangue. Carlos Schwarz considera a ação como um
abate indiscriminado, porque para além de ser feito sem o conhecimento da
maioria, viola a leis do país, " a exportação da madeira faz-se em toros
brutos o que é manifestamente proibido por lei e são contentores e
contentores.É uma coisa impressionante aquilo que está a sair nos portos de
Bissau para a China".
A Tabanca dá exemplo
ao governo guineense
Só desde janeiro
último terão deixado a Guiné-Bissau mais de 32 contentores de madeira não
processada. Se por um lado o Governo guineense prefere manter-se no silêncio,
por outro as aldeias (tabancas), que se sentem revoltadas com a destruição das
suas florestas, já tomam medidas nalguns lugares, como conta Carlos Schwarz,
"há comunidades impedem a entrada de chineses e apreendem motoserras e
material para o abate das árvores assumem posições de vanguarda junto da
administração local acusando os responsáveis de serem corruptos e de estarem a
ser pagos para fechar os olhos a esta situação
Para o ambientalista o silêncio de Bissau tem uma razão de ser, "porque de outra forma não justicaria que atuassem as claras, que estivessem presentes com máquinas pesadas e que fizessem à escala que isto atingiu. Evidentemente quando o Governo é confrontado cada recolhe-se e deixa de aparecer para poder justificar o porquê dessa situação".
Os chineses dão contrapartidas as comunidades, injustas, para não dizer caricatas. "As contrapostas que fazem às tabancas é a cedência de terrenos para abate contra a doação de uma televisão, por exemplo".
Para o ambientalista o silêncio de Bissau tem uma razão de ser, "porque de outra forma não justicaria que atuassem as claras, que estivessem presentes com máquinas pesadas e que fizessem à escala que isto atingiu. Evidentemente quando o Governo é confrontado cada recolhe-se e deixa de aparecer para poder justificar o porquê dessa situação".
Os chineses dão contrapartidas as comunidades, injustas, para não dizer caricatas. "As contrapostas que fazem às tabancas é a cedência de terrenos para abate contra a doação de uma televisão, por exemplo".
Consequências
ambientais dramáticas
A destruição da floresta traz consequências negativas para o meio ambiente, que de forma indirecta representa uma fonte de sobrevivência para as comunidades guineenses. Se antes do abate indiscriminado de madeira já havia preocupação com a preservação ambiental devido a aproximação do Sahel, agora tudo fica agora mais complicado. "Deixa de haver barreira e a areia penetra, um outro aspecto é que há tabancas que começam a ser abandonadas pelas populações porque deixam de ter água nos poços. É impossivel viver, alimentar-se ou fazer a horticultura".
A destruição da floresta traz consequências negativas para o meio ambiente, que de forma indirecta representa uma fonte de sobrevivência para as comunidades guineenses. Se antes do abate indiscriminado de madeira já havia preocupação com a preservação ambiental devido a aproximação do Sahel, agora tudo fica agora mais complicado. "Deixa de haver barreira e a areia penetra, um outro aspecto é que há tabancas que começam a ser abandonadas pelas populações porque deixam de ter água nos poços. É impossivel viver, alimentar-se ou fazer a horticultura".
E porque perdem os
seus habitats os animais procuram refú gios nos paises vizinhos. Há espécies
que já não existem nas regiões em causa, diz Carlos Schwarz , "isso
verifica-se com elefantes, com chimpanzés, com búfalos, as gazelas desapareceram".
Relativamente a
ações de reposição das espécies abatidas por parte do Governo não existem
nenhumas, as ONG fazem por si e por Bissau. " As ONG junto das
comunidades, nos parques naturais por exemplo no Parque de Cantanhez, fazem
colaboração com as escolas primárias rem feito iniciativas de repovoamento com
a preocupação de voltar a ter árvores que permitam aos animais selvagens ter
acesso a frutos e criando condições para que eles fiquem".
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