Teodoro Albano –
Voz da América
Os docentes
universitários exigem a actualização dos salários
LUBANGO — O
silêncio do governo perante o caderno reivindicativo apresentado pelo sindicato
dos professores do ensino superior pode resultar em greve nas universidades
públicas do país no segundo semestre do ano lectivo em curso.
Avançou no Lubango o professor universitário Carlinhos Zassala e membro do sindicato dos professores do ensino superior à margem da primeira reunião daquela organização sindical.
Avançou no Lubango o professor universitário Carlinhos Zassala e membro do sindicato dos professores do ensino superior à margem da primeira reunião daquela organização sindical.
Os docentes universitários exigem a actualização dos salários e o pagamento imediato de vários subsídios em atraso.
“Neste momento não é segredo, os docentes com licenciatura a nível do ensino secundário ganham mais que os professores que estão neste momento na universidade. O segundo relaciona-se com o atraso no pagamento dos subsídios quase em todas as universidades públicas temos quase a maioria dos docentes cujos subsídios foram cortados alguns parcialmente outros na totalidade a mais de dois anos”.
A reposição da democracia na universidade pública suspensa a dois anos pela anterior titular da pasta do ensino superior é outra exigência dos docentes universitários, agora na gestão de Adão do Nascimento.
Para Carlinhos Zassala a ausência de democracia na universidade está a travar a actividade sindical.
“Nós vamos exigir a reposição imediata da democracia, porque estamos a constatar que com a ausência da democracia, os que fazem parte da entidade gestora, já que a entidade patronal é o governo, os reitores, decanos e outros que fazem parte da entidade gestora estão a dificultar as actividades do sindicato contrariando as orientações do nosso chefe de estado a quando da tomada de posse quando disse que: “As instituições públicas devem trabalhar com os sindicatos recorrendo ao diálogo como forma de poder resolver os problemas”.
O primeiro semestre do ensino superior em Angola encerra na segunda quinzena do presente mês de Junho. O segundo semestre arranca em finais do próximo mês do Julho.
A primeira reunião do conselho nacional do sindicato dos professores do ensino superior realizado no Lubango no fim de-semana juntou os coordenadores regionais sindicais de quatro das sete regiões académicas do ensino universitário do país.
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