terça-feira, 11 de junho de 2013

São Tomé e Príncipe: “A corrupção é um crime que mina a democracia” - Pinto da Costa

 
 
Abel Veiga – Téla Nón
 
Constatação feita pelo Presidente da República Manuel Pinto da Costa na abertura segunda – feira, do terceiro seminário da Organização das Instituições Supremas de Controle da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
 
Responsáveis máximos dos tribunais de contas dos países de língua portuguesa estão reunidos em São Tomé no seu terceiro seminário. Um momento espacial para analisar, o nível de fiscalidade das contas dos respectivos países.
 
O Presidente da República Manuel Pinto da Costa, consideou que um «eficaz controlo da legalidade dos actos de gestão da administração do Estado é decisivo na promoção da transparência e, dessa forma, um poderoso factor preventivo de fenómenos globais como o da corrupção, tráfico de influências e outros desvios à legalidade».
 
A corrupção, é um crime que segundo Pinto da Costa, «mina a democracia». O Chefe de Estado são-tomense, acrescentou que « o desvio em proveito próprio ou de terceiros, de alguns dos recursos, ainda por cima escassos, que deviam ser colocados ao dispor de todos põe em causa a coesão social e a confiança dos cidadãos nas suas instituições», pontuou.
 
O terceiro seminário da Organização das Instituições Supremas de Controle da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, acontece numa altura em que o Tribunal de Contas de São Tomé e Príncipe completa 10 anos de existência.
 
Depois de Macau e Timor Leste, São Tomé e Príncipe é palco do seminário, que pretende incentivar o papel da sociedade civil no processo de fiscalização das contas do Estado. «Em países com altas taxas de pobreza, como é São Tomé e Príncipe, constitui um autêntico travão ao desenvolvimento, um flagelo que deve merecer um combate sem tréguas devendo constituir, por isso, uma prioridade política permanente, que nunca é demais repetir», precisou o Presidente da República, ainda na análise sobre o impacto da corrupção na sociedade.
 
Pinto da Costa disse mais «a instrumentalização desse combate à corrupção, ao serviço de interesses particulares, fomenta a inércia acabando por constituir um sério obstáculo à sua eficácia e obtenção de resultados que contrariem a suspeição generalizada que se instalou na sociedade Santomense», frisou.


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