FP – JMR - Lusa
Uma missão que
junta as principais organizações parceiras da Guiné-Bissau inicia hoje em
Bissau três dias de contactos para avaliar a situação do país, que tem eleições
marcadas para novembro.
A missão junta
representantes da União Africana, da ONU, da Comunidade de Países de Língua
Portuguesa (CPLP), da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental
(CEDEAO) e da União Europeia.
Hoje, os
representantes das várias instituições reúnem-se com o ministro dos Negócios
Estrangeiros do governo de transição e com as representações diplomáticas
acreditadas no país, bem como com organizações da sociedade civil e
não-governamentais, partidos políticos e lideres religiosos.
Nos próximos dois
dias terão ainda encontros com responsáveis políticos e militares, com o
presidente do Supremo Tribunal de Justiça e com a Comissão Nacional de
Eleições. Um balanço da visita será feito na quarta-feira, após o encontro com
o Presidente de transição, Serifo Nhamadjo.
A missão que hoje
começa segue-se a outra que esteve em Bissau em dezembro de 2012 e tal como a
primeira destina-se a avaliar a evolução da situação no país, na sequência do
golpe de Estado ocorrido no ano passado, e o período de transição que se vive
atualmente.
Os militares
derrubaram a 12 de abril de 2012 os governantes legítimos. Desde então o país
vive um período de transição, estando marcadas eleições gerais (presidenciais e
legislativas) para novembro, quando a Guiné-Bissau deve de regressar à
legalidade constitucional.
A grande maioria da
comunidade internacional nunca reconheceu as autoridades de transição e
cancelou todos os apoios mas já disse que irá contribuir financeiramente para a
realização das eleições.
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