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Lusa
O défice das
administrações públicas no primeiro trimestre deste ano, de 10,6%, "é o
mais elevado desde o início do programa", em contas nacionais, e
considerando apenas o primeiro trimestre é o mais alto desde 2009.
De acordo com uma
nota informativa da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), a que a agência
Lusa teve acesso, considerando apenas os valores relativos ao primeiro
trimestre de cada ano, "é necessário recuar a 2009 para encontrar um
défice global em percentagem do PIB mais elevado", período em que o défice
foi de 10,9% do Produto Interno Bruto (PIB).
"Em
percentagem do PIB, o défice global das administrações públicas agora registado
em contas nacionais é o mais elevado desde o início do Programa de Assistência
Económica e Financeira" (PAEF), lê-se ainda no documento dos técnicos que
apoiam a Assembleia da República.
Entre janeiro e
março deste ano, o défice das administrações públicas, em contas nacionais,
atingiu os 4.151,8 milhões de euros, o que representa 10,6% do PIB.
Na sétima avaliação
regular ao PAEF, a meta para o défice foi revista em alta, pela segunda vez
desde o início do programa, para os 5,5% do PIB no conjunto de 2013.
Apesar de advertir
para as pressões orçamentais existentes, a UTAO explica que "não é
possível, a partir do resultado do primeiro trimestre, aferir o desempenho
orçamental para o conjunto do ano, sendo frequente o défice deste trimestre
exceder o valor anual posteriormente alcançado".
Foto António Cotrim
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