Damasco, (Prensa
Latina) A Síria acusou hoje os Estados Unidos e seus aliados de dar cobertura
política aos grupos opositores armados que cometem atentados terroristas no
país, mediante posturas e declarações que só os incentivam a continuar seus
crimes e derramar mais sangue.
Uma fonte do
Ministério de Exteriores e Emigrantes declarou à agência de notícias SANA que,
cada vez que o Exército Árabe Sírio consegue avanços em seu direito
constitucional de proteger os cidadãos dos ataques dos grupos takfiries (extremistas),
são emitidos comunicados de críticas ao governo e de respaldo e justificativa
dos chamados rebeldes.
Os Estados Unidos e
seus aliados, sócios no derramamento do sangue dos sírios, procedem de imediato
a lançar posturas e declarações destinadas a dar cobertura política aos
terroristas armados, criticou a fonte.
Exemplificou
citando que há alguns dias, foram lançadas campanhas de tergiversação e calúnia
para incriminar Damasco pela ofensiva militar que busca restaurar a segurança
na cidade de Homs e eliminar os grupos mercenários que ali se encontram
intalados.
Não obstante, os
mesmos que criticam o governo guardam silêncio com relação aos crimes dos
irregulares, que aterrorizam os civis inocentes na estratégica cidade, os
obrigam a abandonar seus lares e inclusive os utilizam como escudos humanos
para evitar os ataques dos soldados governamentais e perpetrar seus crimes,
sublinhou.
Enfatizou que as
autoridades desempenham seus deveres e direitos constitucionais com toda
responsabilidade para proteger a sociedade e liquidar todo terrorista em solo
desta nação levantina.
O porta-voz da
Chancelaria explicou que o governo solicitou formalmente ao Comitê
Internacional da Cruz Vermelha para enviar uma equipe de ajuda humanitária em
colaboração com a Meia Lua Vermelha Árabe Síria, com o fim de facilitar
assistência aos civis presos no centro histórico da terceira cidade mais
importante do país.
Reafirmou, por
último, que as Forças Armadas sírias estão empenhadas em devolver a paz a todo
o território nacional e garantir o retorno de todos os cidadãos deslocados pelo
conflito às suas moradias.
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