Manuel José – Voz da América
Milhares de
famílias poderão ser "despejadas" do bairro Margoso Quarta-feira.
Autoridades contradizem-se quanto ás demolições
Mais de três mil
famílias do bairro Margoso, município da Maianga sentem-se ameaçadas pelo
martelo demolidor do Governo da província de Luanda.
Os moradores receberam uma convocatória do governo de Luanda assinada pelo Engenheiro António Teixeira, para amanha a partir das 5 horas começarem abandonar as casas, para serem levadas para a zona do Zango 4.
Os moradores receberam uma convocatória do governo de Luanda assinada pelo Engenheiro António Teixeira, para amanha a partir das 5 horas começarem abandonar as casas, para serem levadas para a zona do Zango 4.
O problema é que
os moradores, depois de terem verificado as casas do bairro que os espera
decidiram enfrentar o governo com uma manifestação de protesto, por alegada
falta de condições de habitabilidade no bairro Zango 4.
"O que o governo quer fazer com o povo não está certo, é uma grande injustiça, onde nos querem meter no Zango 4 não há água, não há luz, não há escolas, não há creches, não há trabalho para nós que vamos sair daqui da cidade," disse Amândio Bernardo morador do bairro Margoso que existe desde antes da independência de Angola.
Outro morador Francisco Ricardo disse que mora no bairro "desde 1958, tinha 12 anos de idade, hoje tenho 67 anos de idade."
Decano do bairro Margoso, Ricardo que quer apenas uma transferência para um bairro com as mesmas ou melhor condições.
Um outro morador disse a Voz da América que o representante do governo de Luanda foi arrogante chegando a chamar nomes aos moradores.
"Dizem que vivemos aqui como ratazanas, se acham que somos ratazanas então tirem-nos daqui e ponham-nos em sitio que seja do nosso agrado" disse Amândio Bernardo
De acordo com o Documento do Governo provincial de Luanda o desalojamento está marcado para o dia 14 portanto amanha.
Só que uma outra autoridade da província, o presidente da Comissão Administrativa da cidade de Luanda José Tavares garantiu que não vai haver nenhum acto de desalojamento de populares no bairro Margoso.
"Quero dizer à população que se mantenha calma porque não vai haver nenhum realojamento amanhã, já que o órgão executivo de Luanda é a Comissão Administrativa da cidade e não temos conhecimento de nenhum acto de realojamento amanha, “ disse Tavares.
José Tavares descarta a existência de qualquer realojamento em Luanda que não passe pelas suas mãos.
"Não há realojamento enquanto não falarem comigo," disse
De qualquer forma a SOS Habitat por intermédio do seu coordenador Rafael Morais já considerou o cato de violação do direito dos cidadãos.
"São pessoas que já vivem aqui a bastante tempo caso tirem as pessoas para o Zango 4 para colocarem outras pessoas isto 'e uma violação dos Direitos das pessoas, " disse Rafael Morais.
"O que o governo quer fazer com o povo não está certo, é uma grande injustiça, onde nos querem meter no Zango 4 não há água, não há luz, não há escolas, não há creches, não há trabalho para nós que vamos sair daqui da cidade," disse Amândio Bernardo morador do bairro Margoso que existe desde antes da independência de Angola.
Outro morador Francisco Ricardo disse que mora no bairro "desde 1958, tinha 12 anos de idade, hoje tenho 67 anos de idade."
Decano do bairro Margoso, Ricardo que quer apenas uma transferência para um bairro com as mesmas ou melhor condições.
Um outro morador disse a Voz da América que o representante do governo de Luanda foi arrogante chegando a chamar nomes aos moradores.
"Dizem que vivemos aqui como ratazanas, se acham que somos ratazanas então tirem-nos daqui e ponham-nos em sitio que seja do nosso agrado" disse Amândio Bernardo
De acordo com o Documento do Governo provincial de Luanda o desalojamento está marcado para o dia 14 portanto amanha.
Só que uma outra autoridade da província, o presidente da Comissão Administrativa da cidade de Luanda José Tavares garantiu que não vai haver nenhum acto de desalojamento de populares no bairro Margoso.
"Quero dizer à população que se mantenha calma porque não vai haver nenhum realojamento amanhã, já que o órgão executivo de Luanda é a Comissão Administrativa da cidade e não temos conhecimento de nenhum acto de realojamento amanha, “ disse Tavares.
José Tavares descarta a existência de qualquer realojamento em Luanda que não passe pelas suas mãos.
"Não há realojamento enquanto não falarem comigo," disse
De qualquer forma a SOS Habitat por intermédio do seu coordenador Rafael Morais já considerou o cato de violação do direito dos cidadãos.
"São pessoas que já vivem aqui a bastante tempo caso tirem as pessoas para o Zango 4 para colocarem outras pessoas isto 'e uma violação dos Direitos das pessoas, " disse Rafael Morais.
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