FAMÍLIA DOS
BOMBEIROS SOMOS TODOS NÓS, A RALÉ PORTUGUESA – opinião PG
A conta já está
perdida. Mas de certeza que este ano, nesta temporada de fogos enormes, já
morreram mais de seis bombeiros no combate aos incêndios que consomem a
floresta e outros bens da população portuguesa. Em cerca de dois meses já lá vão, pelo menos,
seis bombeiros no combate às chamas. Práticamente todos jovens. Jovens que nem
sequer têm o reconhecimento dos alapados nos ministérios e na presidência da
República, em Belém – que não se salvam das críticas com as suas declarações
hipocritas de apreço e de pesar. Os bombeiros morrem como tordos perante a
passividade dos parasitas que se governam dizendo que estão a governar o país.
Na construção civil
os operários também morrem como tordos, os pescadores idem. A ralé produtiva
deste país – aqueles que para os citados parasitas são merecedores de
desemprego, fome e miséria – vai-se sumindo nos braços dos acidentes de
trabalho para mal ganhar para o pão e/ou até por solidariedade e abnegação mas
que para os parasitas merecem ser tratados ao pontapé, com desprezo em vez de
consideração. Isso mesmo é notório na atitude de Cavaco, o malfadado PR que se
alapou em Belém, que publicamente tece pesares e apreços por um seu par
vampiresco há dois dias falecido, o capanga António Borges, mas que perante as
mortes dos bombeiros afirma que também lamentou (lamenta?) e se manifestou mas…
com recato, de modo “pela surra”, não públicamente. E que assim, sim senhor,
discretamente, deu os sentidos pêsames aos bombeiros e às famílias.
O que este
malfadado PR se esquece é que a família dos bombeiros são todos os portugueses
e que por isso tem o dever de públicamente, sentidamente, enaltecer suas qualidades e lamentar
as mortes dos nossos famíliares, os bombeiros, os que os parasitas acham serem
a ralé. Já a família de António Borges, dos Antónios Borges, chamem-se eles
Cavaco, Gaspar, Oliveira e Costa, Dias Loureiro, BPN, Maria Luís Albuquerque, Passos
Coelho e muitos outros, não é a família dos portugueses mas sim família dos cambalancheiros,
dos parasitas que se alapam aos poderes e de lá não saem porque consideram que
mesmo sendo eleitos com base em promessas de mentira têm legitimidade para
continuar a espezinhar os que os elegeram ao engano. E de manterem-se de posse
dos cargos de acesso às negociatas. Das opacidades, das imensas dúvidas e
desconfianças que suscitam mas que a Justiça – também ela opaca – não deslinda
nem traz para a luz que poderia desmascarar certos e incertos poderosos que
mais não serão (nalguns casos) que bandidos a soldo de adversários dos portugueses, da
democracia, das regras constitucionais, da honestidade, da justiça…
Família dos
bombeiros somos todos nós, a ralé portuguesa – e dos pescadores, dos operários,
dos que produzem riqueza que nos é sonegada. Haja decência, haja algum
respeito. Cavaco e as suas famílias da banca, dos partidos políticos, etc., que
se deixem de comportamentos vergonhosos e saiba, sem hipocrisias, reconhecer
publicamente valor a quem o tem, em vez de o fazer tão
especialmente aos carrascos de Portugal e dos portugueses. Aos vendidos a interesses "estranhos".
Mais um bombeiro
que morreu. Era do Estoril. Todos nós somos do Estoril. Somos bombeiros de
Portugal.
Exigem-se mais e melhores condições de trabalho para os bombeiros. Este ou aquele dos poderes que lamenta as suas mortes e ferimentos o que deveria fazer, junto com os seus comparsas, era abdicar das suas imorais mordomias - suportadas pelos portugueses famintos - e destiná-las aos que trabalham e se dispõem a dar as vidas em prol de Portugal e dos portugueses. Deixem-se de hipocrisias, senhores.
Exigem-se mais e melhores condições de trabalho para os bombeiros. Este ou aquele dos poderes que lamenta as suas mortes e ferimentos o que deveria fazer, junto com os seus comparsas, era abdicar das suas imorais mordomias - suportadas pelos portugueses famintos - e destiná-las aos que trabalham e se dispõem a dar as vidas em prol de Portugal e dos portugueses. Deixem-se de hipocrisias, senhores.
(Redação PG – AV)
Portugal: MORREU
BOMBEIRO DO ESTORIL FERIDO NO CARAMULO
Jornal i - Lusa
Bernardo Figueiredo
estava no mesmo grupo de Rita Pereira, a bombeira de Alcabideche que também
morreu no combate ao incêndio
O bombeiro Bernardo
Figueiredo, 23 anos, ferido durante o incêndio na Serra do Caramulo na passada
quinta-feira, morreu esta madrugada, confirmou à agência Lusa o comandante dos
Voluntários do Estoril.
Carlos Coelho,
comandante dos Bombeiros Voluntários do Estoril disse à Lusa que Bernardo
Figueiredo não resistiu aos ferimentos e que faleceu cerca da 01:00 de hoje.
Bernardo Figueiredo
tinha 23 anos e pertencia aos bombeiros voluntários há cerca de cinco anos,
acrescentou ainda Carlos Coelho.
O corpo do jovem
bombeiro está no hospital de São João, no Porto, para onde foi transferido após
ter ficado ferido na quinta-feira no fogo na Serra do Caramulo.
Bernardo Figueiredo
estava no mesmo grupo de Rita Pereira, a bombeira de Alcabideche que também
morreu no combate ao incêndio.
Dois outros
bombeiros ficaram ainda feridos no mesmo fogo, mas sem gravidade tendo sido
transferidos para hospitais da sua área de residência.
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i
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