03 de Setembro de
2013, 00:20
Após as notícias
sobre a espionagem dos EUA à Presidente Dilma, o Governo brasileiro anuncia a
criação de um correio eletrónico mais seguro e concorrente do gmail e hotmail.
O Governo
brasileiro reuniu-se de emergência, depois de ter sido revelado que a
Presidente foi alvo direto da espionagem norte-americana, e já encomendou a
criação de um sistema nacional de e-mail.
Em causa está a
reportagem do programa 'Fantástico' do canal de televisão "Globo",
que revelou no domingo que as comunicações de Dilma Rousseff e dos seus
assessores foram intercetadas pela Agência de Segurança Nacional dos Estados
Unidos (NSA).
A Presidente
reuniu-se de imediato com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, que
considerou a situação de "inaceitável" e pediu explicações ao
embaixador norte-americano no Brasil, Thomas Shannon.
Segundo o jornal
"Folha de São Paulo", o governo já encomendou aos Correios a criação
de um sistema nacional de e-mail, que garanta segurança e privacidade, para
rivalizar com o hotmail da Microsoft e o gmail do Google.
E-mail com
mecanismo de criptografia
O ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo, sublinhou que é vital desenvolver um serviço de
e-mail mais seguro, que contará um mecanismo de criptografia para garantir que
a correpondência não é violada.
"Os Correios
têm uma bandeira de credibilidade grande. Entregam cartas no Brasil há 350 anos
e ninguém acha que eles ficam bisbilhotando", afirmou Paulo Bernardo,
citado pelo jornal.
O Executivo
brasileiro quer também alterar a lei, de forma a que o crime da leitura de
e-mails seja equiparado à violação de cartas.
Os ministros da
Justiça, José Eduardo Cardoso, e das Relações Exteriores, Luiz Alberto
Figueiredo, dão hoje, em Brasília, uma conferência de imprensa para falar sobre
o caso da espionagem norte-americana.
Sapo TL e Expresso
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