O ministro José
Eduardo Cardozo (Justiça) tem conduzido o caso por ser considerado um dos
ministros de maior confiança no "personograma" de Dilma. Dois outros
órgãos chamam a atenção pela ausência. O Gabinete de Segurança Institucional
(GSI), comandado pelo general José Elito Carvalho Siqueira, e o Ministério da
Defesa, por Celso Amorim.
Carta Maior
Brasília - Na tarde
desta segunda-feira (2), a presidenta Dilma Rousseff se reúne com o ministro
José Eduardo Cardozo. O assunto central é a denúncia de que os Estados Unidos
praticaram ações de espionagem contra a toda a Presidência da República,
incluindo aí a própria presidenta, assessores e ministros. Cardozo é quem está
incumbido de cuidar do assunto. Ele já vinha desempenhando a tarefa e continua
à frente dos trabalhos.
Na semana passada, o ministro coordenou a comitiva que viajou aos Estados Unidos para, entre outras reuniões, reunir-se com o vice-presidente daquele país, Joe Biden, e também com Lisa Mônaco, assessora para Assuntos de Contraterrorismo, e Eric Holder, chefe de Departamento de Justiça.
A comitiva dá uma mostra dos demais ministérios que estão envolvidos no assunto, sob a coordenação de Cardozo. Entre eles estão o Ministério das Comunicações, o da Ciência e Tecnologia e o das Relações Exteriores.
Cardozo tem conduzido o caso por ser considerado um dos ministros de maior confiança no "personograma" de Dilma. Dois outros órgãos chamam a atenção pela ausência. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general José Elito Carvalho Siqueira, e o Ministério da Defesa, comandado por Celso Amorim. O GSI tem tido uma participação secundária. É considerado um responsável direto por não ter providenciado a devida proteção ou alerta sobre o assunto, além de ter sido pego de surpresa nas manifestações ocorridas em junho.
O Ministério da Defesa, cujo ministro Celso Amorim conta com a confiança de Dilma, tem sido poupado de uma atuação mais direta para não melindrar o Itamaraty, mas tem sido consultado permanentemente a respeito do tema.
A atuação do ministro Cardozo até o momento vinha sendo considerada discreta e cautelosa, até semana passada. Resta ver se, depois da denúncia ainda mais grave, feita pelo jornalista Glenn Greenwald, passam a ser um pouco mais incisivas e firmes. O freio de arrumação pode ser dado justamente hoje à tarde.
Na semana passada, o ministro coordenou a comitiva que viajou aos Estados Unidos para, entre outras reuniões, reunir-se com o vice-presidente daquele país, Joe Biden, e também com Lisa Mônaco, assessora para Assuntos de Contraterrorismo, e Eric Holder, chefe de Departamento de Justiça.
A comitiva dá uma mostra dos demais ministérios que estão envolvidos no assunto, sob a coordenação de Cardozo. Entre eles estão o Ministério das Comunicações, o da Ciência e Tecnologia e o das Relações Exteriores.
Cardozo tem conduzido o caso por ser considerado um dos ministros de maior confiança no "personograma" de Dilma. Dois outros órgãos chamam a atenção pela ausência. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general José Elito Carvalho Siqueira, e o Ministério da Defesa, comandado por Celso Amorim. O GSI tem tido uma participação secundária. É considerado um responsável direto por não ter providenciado a devida proteção ou alerta sobre o assunto, além de ter sido pego de surpresa nas manifestações ocorridas em junho.
O Ministério da Defesa, cujo ministro Celso Amorim conta com a confiança de Dilma, tem sido poupado de uma atuação mais direta para não melindrar o Itamaraty, mas tem sido consultado permanentemente a respeito do tema.
A atuação do ministro Cardozo até o momento vinha sendo considerada discreta e cautelosa, até semana passada. Resta ver se, depois da denúncia ainda mais grave, feita pelo jornalista Glenn Greenwald, passam a ser um pouco mais incisivas e firmes. O freio de arrumação pode ser dado justamente hoje à tarde.
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