Balneário Público
Portugal. Pais
condenado à forca ou à força de tanta verborreia para balhelhas e distraídos.
Anda por aí um tal de Passos Coelho que até nem quer rever a Constituição. Foi
o que disse. O que ele quer é que os juízes do Tribunal Constitucional
interpretem a Constituição da República conforme a sua vontade e as suas
necessidades de miserabilizar cada vez mais os portugueses. Passos não diz mas
o que ele de facto adora é causar mais desemprego. É reduzir ordenados. É gerar
fome. É fazer um golpe de estado de mãos dadas com Cavaco Silva e as
corporações nacionais, europeias e do resto do mundo que assegurem mais e
melhores dividendos para os ricos e mais carências, fome, doenças e desemprego
para os povos, para os trabalhadores. Porque acontecendo assim muito mais
facilmente conseguirão implantar o esclavagismo democrático que têm em agenda
para a Europa, EUA e mundo que se rege pelos direitos humanos, pelos direitos
do trabalho, da saúde, da habitação, da democracia, etc., etc. Vai daí Passos
atirou-se como gato a bofe aos juízes do Tribunal Constitucional de Portugal.
Então não é que aqueles tendenciosos juízes declararam inconstitucional o
diploma em que Passos e os do seu séquito preconizam atirar para o desemprego
várias dezenas de milhares de funcionários públicos? Os malandros dos juízes
até nem sabem o que convém ao país, nem sabem interpretar a lei. E já disse:
contra a Constituição não tem nada mas sim contra os juízes e suas
interpretações que não deixam “os meninos” brincarem mais ao desemprego e condenarem
talvez umas cem mil pessoas (incluindo famílias dos futuros desempregados) à
míngua ou, se quiserem, à fartura de miséria, à abundância de suicidios, à
desgraça a que já condenaram mais de um milhão e meio. Os juízes do
Constitucional são uns desmancha prazeres mas Passos e os seus amiguinhos vão
estudar um modo de rodear as leis. Com a ajuda do presidente de alguns
(amigões), Cavaco Silva. Passos até esclareceu (ou ameaçou?) que devido às
dificuldades do “chumbo” dos Juízes do Constitucional a desfeita vai ter um
preço e que portanto os portugueses preparem-se porque vão ter de pagar ainda
com mais língua de palmo a contrariedade que sem senso foi decidida pelos
malandros que não souberam ou não quiseram fazer lei das vontades e abusos
desumanos desse tal Passos que se acha primeiro-ministro mas que não é mais nem
menos que um servente dos que com a crise estão ainda mais ricos, dos que
querem a pobreza a toda a força, dos que querem eternos Salazares (Hitleres?)
nos poderes. Já lá estão alguns mas ainda não chegam, são poucos, para eles,
Cavaco, Passos, Portas e a restante trupe. Urge produzir mais desgraça rumo a
um estado de esclavagismo democrático. Dê por onde der esse é o objetivo. Corra
ou não muita água, das lágrimas da desgraça. Urge fazer uma limpeza aos
portugueses. Os velhos estão a mais, os enfezados também, os doentes nem
merecem respirar – quanto mais comer. Poupe-se nos hospitais da ralé. Deixem
morrer os inuteis dos desempregados e dos reformados que pesam ao orçamento do
estado. Nege-se-lhes ainda mais os tratamentos, os remédios. Que morram sem
qualidade de vida porque essa é só para os ricos. Os pobres já nem merecem
tratar da higiene nos balneários públicos, que encerrem. Limpe-se Portugal dos
portugueses reinvindicativos dos seus direitos, deveres, liberdades e
garantias. O esclavagismo democrático vencerá. Dizem… ou pelo menos pensam e
tudo fazem por isso. Limpinho.
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