Homens armados da
Renamo estão desde hoje a ocupar a vila de Maríngué, na Gorongosa, centro de
Moçambique, que controlam, com exceção do posto da polícia, constatou a Lusa no
local.
Durante a
madrugada, efetivos da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) atacaram a
sede do distrito, tendo apenas encontrado oposição por parte de um pequeno
contingente policial, resistência que ainda se mantém.
Os homens da Renamo
estão concentrados na sede do seu partido, a poucos metros da esquadra da
polícia.
Uma fonte, que não
quis ser identificada, disse à Lusa que estão reforços do exército a caminho.
A grande maioria da
população, de cerca de três mil pessoas, abandonou a localidade, outrora o
quartel-general da guerrilha da Renamo, na guerra civil de 1976 a 1992.
Apenas cerca de
meia centena de residentes, incluindo os polícias, permanecem em Maríngué, onde
todo o comércio e serviços públicos foram encerrados.
"Mandei a
minha família embora mas tive que ficar porque tenho as chaves da casa do
administrador", disse à Lusa o funcionário público Vasco Azevedo.
Muitos comerciantes
retiraram os seus produtos da localidade.
Na segunda-feira,
forças do exército tomaram de assalto a base de Sandjundjira, na mesma zona da
serra da Gorongosa, onde estava aquartelado o líder da Renamo, Afonso Dhlakama,
que se encontra em fuga.
Em consequência
desse ataque, a Renamo denunciou o acordo de paz que assinou em 1992, em Roma,
com a Frelimo.
Notícias ao Minuto
- Lusa
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