Macau, China, 14
out (Lusa) - A Assembleia Legislativa de Macau, que inicia funções na próxima
quarta-feira, conta com a maior representatividade feminina desde 2001, com
sete mulheres num universo de 33 deputados, perfazendo um quinto do novo
hemiciclo.
A maioria das
mulheres (cinco) conquistou um assento através do sufrágio universal, com a
eleição por sufrágio indireto a figurar como a outra via de entrada (duas),
dado que, ao contrário de 2009, a lista de deputados nomeados pelo chefe do
executivo não contemplou qualquer representante do sexo feminino.
Além de refletir a
maior representatividade feminina desde a criação da Região Administrativa
Especial, o novo hemiciclo apresenta, a este nível, uma diferença significativa
face ao elenco da anterior legislatura.
Agora, existem sete
elementos do sexo feminino num total de 33 deputados (21,2%), enquanto em 2009
eram apenas quatro mulheres num universo de 29 (ou seja, 13,7%), o que mostra
uma diferença nas taxas de representatividade feminina de sete pontos
percentuais, de acordo com os dados compilados pela agência Lusa.
A presença feminina
no hemiciclo para os próximos quatro anos apenas encontra paralelo com o
período 2005-2009, altura em que 'elas' também constituíam um quinto da
Assembleia Legislativa (20,6%, eram seis em 29). Já em 2001-2005 perfaziam
18,5% do hemiciclo, dado que eram cinco em 27.
Das sete mulheres
que integram o novo elenco, três foram reeleitas por sufrágio universal: Kwan
Tsui Hang, Angela Leong e Melinda Chan.
A estas somam-se
Song Pek Kei e Wong Kit Cheng (ambas eleitas pelo sufrágio universal) e Lei
Cheng I e Chan Hong (ambas da via indireta).
Dos 33 deputados
que compõem a Assembleia Legislativa, apenas nove são caras novas, já que se
contabilizam 24 reeleitos ou reconduzidos (no caso dos nomeados pelo chefe do
executivo).
A média etária dos
deputados ronda os 52 anos, à semelhança do que se verificou na legislatura
anterior: Song Pek Kei (28 anos) é o rosto mais jovem e Vítor Cheung Lup Kwan
(75 anos) mantém o título do mais velho.
Em termos de
naturalidade, mais de metade nasceu em Macau, mas a diferença não é muito
expressiva.
De acordo com os
dados compilados pela agência Lusa, no caso dos deputados eleitos, sete dos 14
que compõem a 'bancada' da via direta e sete dos 12 da indireta são da 'terra'.
A Assembleia
Legislativa de Macau vai passar a contar com 33 deputados, 14 dos quais eleitos
pelo sufrágio universal e 12 pela via indireta (pelas associações) - mais dois
por cada uma das vias -, mantendo-se o figurino dos sete deputados nomeados
pelo chefe do executivo.
A V legislatura tem
início na próxima quarta-feira, dia 16, com um plenário reservado à eleição do
presidente, vice-presidente e 1.º e 2.º secretários.
DM // MLL – Lusa
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