Carlos Rodrigues
Lima – Diário de Notícias
De uma assentada, o
Ministério Público, para além de Manuel Vicente, arquivou as suspeitas contra a
empresa Portmil e Higino Lopes Carneiro, governandor da província de Kuando
Kubango
O Departamento
Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) deu, no início desta semana, o
primeiro passo para o arquivamento das suspeitas contra o vice-presidente de
Angola, Manuel Vicente, o governador da província de Kuando Kubango, Higino
Lopes Carneiro, e a empresa Portmil, envolvida em suspeitas relativas à compra
de acções do BES/Angola (BESA). Segundo informações recolhidas pelo DN, o Ministério
Público aceitou separar os três casos do processo principal "com vista ao
arquivamento dos autos" em relação aos três intervenientes.
A decisão do
procurador do DCIAP foi tomada após o advogado que representa os três
denunciado ter solicitado a separação dos respetivos casos do processo aberto
na sequência de uma denúncia do antigo embaixador angolano Adriano Parreira. Ao
que o DN apurou, o Ministério Público considerou que Manuel Vicente, Higino
Lopes Carneiro e a Portmil apresentaram justificações para os avultados
movimentos financeiros verificados nas suas contas bancárias, em Portugal.
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