segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Moçambique: CHIMOIO MARCHA PELA PAZ E CONTRA A VIOLÊNCIA

 


Chimoio (Moçambique) 25 Nov (AIM) Os residentes da cidade de Chimoio, capital da província central de Manica, saíram hoje a rua para marchar pela paz e contra actos de violência, especialmente contra a mulher e rapariga em Moçambique.

Anchia Mulima, coordenadora da organização da sociedade civil
Levante-se Mulher e Siga o Seu Caminho (LEMUSICA), instituição que promotora do evento, disse que o mesmo marca a abertura de 16 dias de activismo contra a violência.

Trata-se de uma marcha que é realizada anualmente, através da qual a mulher congregada na LEMUSICA faz uma reflexão sobre o que foi feito e o que poderá ser feito para a erradicação deste mal que afecta negativamente várias famílias moçambicanas

Durante os 16 dias de activismo, de hoje até ao dia 10 de Dezembro próximo, estão programadas várias actividades, incluindo uma palestra para a sensibilização das comunidades e nas cadeias para que as pessoas possam entender o mal que representa a violência, explicou Mulima.

O que se pretende, segundo a organizadora do evento, é chamar a atenção das autoridades governamentais e da sociedade em geral sobre a necessidade de se combater a violência e exigir o cumprimento da lei contra a violência doméstica, bem como o respeito pelos direitos humanos e da mulher em especial.

Mulima explicou que, nas cadeias, a LEMUSICA dialoga com os reclusos sensibilizando-os para se livrarem do mal e a abraçarem a legalidade.

Segundo a coordenadora, esta marcha aglutina as comemorações de quatro datas importantes a ter em conta durantes os 16 dias de actividades, nomeadamente 25 de Novembro Internacional de Não-Violência, o primeiro de Dezembro, Dia de Luta Contra o HIV/SIDA, 6 de Dezembro do Massacre da Mulher no Canadá e o 10 de Dezembro Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Queremos com esta iniciativa contribuir para o reconhecimento do papel da mulher na luta contra a violência e nas diferentes esferas de desenvolvimento, adiantou.

Mulima apontou como um dos principais constrangimentos que emperram a participação da mulher nas actividades de desenvolvimento as dificuldades de acesso ao crédito para aquelas que são empreendedoras.

Louvando os esforços empreendidos pelo Governo no combate a feminização do HIV/SIDA e mortalidade materna, Mulima destacou a mais esforços para garantir a manutenção da rapariga na escola.

(AIM) MAD/SG
 

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