Maputo, 12 Nov
(AIM) – Homens armados da
Renamo, antigo movimento rebelde em Moçambique, atacaram na madrugada de
segunda-feira uma quinta no posto administrativo de Mutivaze, no distrito de
Rapale, província setentrional de Nampula, onde incendiaram a propriedade e
feriram com gravidade o seu dono, com uma catanada na cabeça.
Segundo o administrador do distrito, Armindo Gove, o grupo queimou igualmente a viatura pessoal do proprietário e um tractor, bem como se apropriaram de produtos alimentares, artigos pessoais de precioso valor e bebidas alcoólicas no interior de um restaurante que funcionava numa área adjacente à sua propriedade.
A vítima, identificada pelo nome de António João Manuel, encontra-se actualmente hospitalizada.
“Logo que tivemos a informação acerca do sucedido tratámos de enviar uma equipa ao local dos acontecimentos tendo conseguido evacuar o dono da quinta, que na altura apresentava vários golpes profundos desferidos à catana na cabeça, para o Hospital Provincial, onde está a receber cuidados médicos intensivos, “ explicou Gove, citado na edição de hoje do jornal “Noticias”.
O administrador disse que, tratando-se de um assunto de natureza político- militar (por envolver homens armados), a intervenção do governo distrital de Rapale resume-se a mobilização das comunidades para denunciar qualquer tipo de movimentos suspeitos.
Disse ainda que a solução para este caso cabe às Forças de Defesa e Segurança (FDS) a tomada de uma acção definitiva por forma a trazer a paz e a tranquilidade junto das populações residentes na localidade de Napome e outras onde se regista movimentos de homens armados da Renamo.
“Acreditamos que são os homens da Renamo que, recentemente, foram dispersos da região de Napome, e que não tendo nenhum comando e havendo necessidade de se alimentarem invadem propriedades das comunidades roubando comida para a sobrevivência” sublinhou Gove.
Face à situação, pelo menos 68 alunos das escolas situadas em redor da quinta não realizaram os respectivos exames por os pais terem-se refugiado na vila-sede distrital e outras regiões consideradas seguras.
As incursões dos homens da Renamo iniciaram-se a partir da altura em que as Forças de Defesa e Segurança tomaram a residência do seu líder na região de Santungira (Sofala), tendo-se alastrado para Nampula, mais concretamente no distrito de Rapale, para onde se refugiou o efectivo que servia de guarda pessoal de Afonso Dhlakama.
Desde então, pelo menos uma pessoa foi morta, outra ficou gravemente ferida, três viaturas e uma propriedade foram completamente queimadas. Trata-se de um “modus operandi” usado pela Renamo ao longo dos 16 anos da guerra de desestabilização do país.
Segundo o administrador do distrito, Armindo Gove, o grupo queimou igualmente a viatura pessoal do proprietário e um tractor, bem como se apropriaram de produtos alimentares, artigos pessoais de precioso valor e bebidas alcoólicas no interior de um restaurante que funcionava numa área adjacente à sua propriedade.
A vítima, identificada pelo nome de António João Manuel, encontra-se actualmente hospitalizada.
“Logo que tivemos a informação acerca do sucedido tratámos de enviar uma equipa ao local dos acontecimentos tendo conseguido evacuar o dono da quinta, que na altura apresentava vários golpes profundos desferidos à catana na cabeça, para o Hospital Provincial, onde está a receber cuidados médicos intensivos, “ explicou Gove, citado na edição de hoje do jornal “Noticias”.
O administrador disse que, tratando-se de um assunto de natureza político- militar (por envolver homens armados), a intervenção do governo distrital de Rapale resume-se a mobilização das comunidades para denunciar qualquer tipo de movimentos suspeitos.
Disse ainda que a solução para este caso cabe às Forças de Defesa e Segurança (FDS) a tomada de uma acção definitiva por forma a trazer a paz e a tranquilidade junto das populações residentes na localidade de Napome e outras onde se regista movimentos de homens armados da Renamo.
“Acreditamos que são os homens da Renamo que, recentemente, foram dispersos da região de Napome, e que não tendo nenhum comando e havendo necessidade de se alimentarem invadem propriedades das comunidades roubando comida para a sobrevivência” sublinhou Gove.
Face à situação, pelo menos 68 alunos das escolas situadas em redor da quinta não realizaram os respectivos exames por os pais terem-se refugiado na vila-sede distrital e outras regiões consideradas seguras.
As incursões dos homens da Renamo iniciaram-se a partir da altura em que as Forças de Defesa e Segurança tomaram a residência do seu líder na região de Santungira (Sofala), tendo-se alastrado para Nampula, mais concretamente no distrito de Rapale, para onde se refugiou o efectivo que servia de guarda pessoal de Afonso Dhlakama.
Desde então, pelo menos uma pessoa foi morta, outra ficou gravemente ferida, três viaturas e uma propriedade foram completamente queimadas. Trata-se de um “modus operandi” usado pela Renamo ao longo dos 16 anos da guerra de desestabilização do país.
(AIM) - Delfina Cupensar (DAC)/SG
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