A Renamo diz ainda
desconhecer o paradeiro do seu líder, Afonso Dhlakama, pelo que dificilmente
poderá fazer-lhe chegar a carta-convite endereçada pelo Presidente da
República, Armando Guebuza, para o diálogo
A Renamo confirma
ter recebido a carta-convite para o diálogo entre Afonso Dhlakama e o Chefe do
Estado, Armando Guebuza, no passado dia 8 de Novembro, mas diz não ter como
fazer chegar o expediente ao seu líder, porque ele se encontra em parte
incerta.
“Esse convite tem
destinatário, neste caso, Afonso Dhlakama. Nós somos intermediários e veículo
para fazer chegar este convite ao presidente da Renamo. Mau grado não sabermos
onde ele se encontra”, disse Fernando Mazanga, porta-voz da Renamo.
Mazanga sustenta a
sua posição recordando que “sabíamos que ele - Afonso Dhlakama - estava em
Santungira, mas quando as Forças Armadas de Defesa de Moçambique atacaram a sua
residência, em Santungira, no dia 21 de Outubro, deixamos de saber onde ele se
encontra. Seja como for, estamos interessados que o encontro se realize, porque
os moçambicanos querem este encontro. O próprio Dhlakama quer o encontro, pois
já havia manifestado isso no dia 18 de Outubro, na pessoa do secretário do
Conselho do Estado, tendo referido que lhe devia ser fornecido o número do
Presidente da República, para que pudesse falar com ele naquele mesmo dia, às 18h00”,
observou.
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