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trabalhadores das duas empresas contestam a suspensão dos complementos de
reforma, medida que está prevista no Orçamento do Estado para 2014.
Os reformados da
Carris e do Metro de Lisboa ameaçam regressar ao trabalho no início do próximo
ano. Em causa está a suspensão dos complementos de reforma, que pode significar
um corte na pensão até 60%.
"A ideia é
voltarmos a ocupar os nossos postos de trabalho no início de Janeiro",
refere Diamantino Lopes, da Comissão de Reformados e Aposentados do
Metropolitano de Lisboa. "A média dos cortes é entre os 40% e os 50%,
porque os trabalhadores saíram da empresa 10 ou oito anos antes da idade legal
de reforma e, em muitos casos, estamos a falar de marido e mulher que são
afectados."
O Orçamento do Estado para 2014 suspende os complementos de reforma, uma medida que afecta mais de cinco mil pensionistas e aposentados das duas empresas de transportes. Os complementos existem há várias décadas e foram criados para que os trabalhadores em situações de pré-reforma não perdessem uma parte substancial dos rendimentos.
O Orçamento do Estado para 2014 suspende os complementos de reforma, uma medida que afecta mais de cinco mil pensionistas e aposentados das duas empresas de transportes. Os complementos existem há várias décadas e foram criados para que os trabalhadores em situações de pré-reforma não perdessem uma parte substancial dos rendimentos.
A comissão de reformados já reuniu com os partidos e vai ser recebida pelas duas centrais sindicais (UGT e CGTP) ainda esta segunda-feira. Na próxima semana, têm encontro marcado com o Provedor de Justiça.
Os reformados em causa também já enviaram uma carta ao Presidente da República, onde pedem o envio do diploma para o Tribunal Constitucional.
Manuela Pires – Rádio
renascença
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