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Consciência net
Um fato inusitado
tomou de surpresa aqueles que acompanham a luta contra o crime organizado no
Rio de Janeiro.
No dia 31 de
outubro, 23 milicianos haviam sido presos, condenados por formação de quadrilha
por prática de crimes hediondos — a própria Secretaria de Segurança considera o
grupo, de Caxias, capaz de ‘crimes cruéis’. A Polícia Civil fez seu trabalho e
desarticulou a quadrilha.
Os 23 (veja a foto)
— entre os quais policiais, militares da Marinha e um ex-vereador, o Jonas “É
Nós”, e seu filho — são acusados de integrar a milícia presa na Operação Capa
Preta 2 e respondem ainda pelo assassinato de cinco testemunhas de acusação.
Dos que depuseram
em juízo contra os réus, só sobreviveu um: o delegado titular da Delegacia de
Repressão às Ações do Crime Organizado (Draco), Alexandre Capote. Qualquer um
que desse informações era identificado e morto: http://glo.bo/1jrZwJQ
Pois esta semana,
desembargadores da 7ª Camara Criminal tomaram uma decisão no mínimo digna de
investigação por parte da corregedoria judiciária: os libertaram.
Estão, é isso
mesmo, livres para matar e realizar mais atos de tortura: http://bit.ly/1jrZQsa
Para conceder os
habeas corpus, informa o jornal O Dia, o desembargador relator Sidney Rosa da
Silva argumentou que a juíza Daniela Barbosa Assumpção estava de licença médica
quando mandou prender os 23 acusados.
“Sem entrar no
mérito se um juiz pode ou não prolatar decisões quando afastado, verifica-se
que os motivos que fundamentaram o decreto são os mesmos já afastados por esta
mesma 7ª Câmara, razão pelo qual defiro a liminar”, escreveu o magistrado.
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net: Milícia, Rio de Janeiro
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