Mais de 11 mil
menores foram mortos no conflito sírio, 128 dos quais vítimas de armas químicas
e 389 abatidos por atiradores furtivos, segundo um relatório divulgado hoje
pelo centro de reflexão britânico Oxford Research Group.
De acordo com estes
dados, 11.420 sírios com 17 anos ou menos, foram mortos desde o início do
conflito sírio, em março de 2011, até ao fim de agosto de 2013.
No total, foram
registados 113.735 mortos, entre civis e combatentes.
O relatório refere
que 764 menores foram mortos sumariamente e 112 destes "foram
torturados", cinco com sete anos e 11 com idades entre os oito e os 12
anos.
De acordo com o
mesmo documento, "128 crianças foram registadas como tendo sido mortas por
armas químicas em Ghouta, a 21 de agosto de 2013", num ataque atribuído
pela oposição síria e por países ocidentais a forças do regime de Damasco.
Os adolescentes
foram mais visados do que as crianças mais novas e os rapazes são duas vezes
mais atingidos do que as raparigas.
Uma revolta popular
iniciada na Síria em março de 2011 contra o regime do presidente Bashar
al-Assad transformou-se, ao fim de alguns meses de repressão, numa violenta
guerra civil.
Diplomatas russos,
norte-americanos e da ONU devem reunir-se na segunda-feira em Genebra para
marcar a próxima conferência internacional de paz destinada a encontrar uma
solução política para o conflito. Prevê-se que janeiro seja a data escolhida,
de acordo com fontes diplomáticas.
Após a reunião, o
secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, deverá anunciar a data da conferência,
que já foi várias vezes adiada.
Lusa
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