A Comissão Política
da Frelimo propôs hoje o atual primeiro-ministro, Alberto Vaquina, o ministro
da Agricultura, José Pacheco, e o ministro da Defesa, Filipe Nyusi, como
pré-candidatos à sucessão de Armando Geubuza nas presidenciais de 2014.
De acordo com um
comunicado enviado à imprensa pela Comissão Política da Frente de Libertação de
Moçambique (Frelimo), partido no poder, um dos três pré-candidatos será eleito
pelo Comité Central do partido para concorrer às eleições presidenciais de 15
de outubro de 2014.
A nota de imprensa
não avança a data da realização da sessão do Comité Central que vai escolher o
concorrente da formação política no poder à chefia do Estado moçambicano.
Caso seja aprovado
pelo Comité Central da Frelimo, um dos três nomes vai substituir o atual
Presidente da República, Armando Guebuza, como candidato do partido às eleições
presidenciais, uma vez que o atual chefe de Estado já não se pode candidatar a
um novo mandato no cargo.
Armando Guebuza
completa em 2014 o limite constitucional de dois mandatos consecutivos na
Presidência da República, após ser eleito pela primeira, em 2004, e para um
segundo mandato, em 2009.
Com a eleição de um
dos três pré-candidatos às presidenciais, o partido terá pela primeira vez um
candidato não originário do sul, uma vez que Alberto Vaquina e Filipe Nyusi são
da região norte e José Pacheco é oriundo do centro do país.
A origem étnica e
regional tem sido muito ventilada por vários círculos do partido no poder em
Moçambique como um critério a ter em conta na escolha do próximo candidato da
Frelimo às presidenciais, considerando que os três chefes de Estado que até ao
momento dirigiram Moçambique são originários do sul, sendo dois oriundos da
etnia Changana e um, o atual Presidente da República, originário da etnia
ronga.
O presidente do
Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, terceiro maior
partido moçambicano, já anunciou a sua candidatura às presidenciais de 2014.
A Resistência
Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, ainda não se
pronunciou sobre o escrutínio, que decorrerá em simultâneo com as legislativas,
uma vez que rejeita a atual lei eleitoral, por a considerar favorável à Frelimo.
PMA // ARA – Lusa –
foto António Silva
2 comentários:
Sinceramente estou muito preucupado com a actual situaçao do pais confesso que nunca pensei pelomenos por agora que teriamos candidatos a camdidatos a presidemcia da republica pessoas iguais as que foram indicadas isto devido aos seus perfis. Acompanhamos todis os dias os fracassos que cada um deles tem tido na resoluçao de problemas que ameassam a estabilidade do pais.(
Ja estamx farto cm majubas de guebuza. É a vez da frelimo bater no chao.
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