António Veríssimo,
Lisboa
Insatisfação, “provável
revolta”. Acontece mais no interior do país, mas nas principais cidades também,
reina a insatisfação de inúmeros timorenses relativamente aos “desvios” de vária
ordem cuja responsabilidade dizem ser dos vários
partidos políticos timorenses que se sentam nas cadeiras do poder, partilham o
poder, traficam influências, corrompem-se e arrastam outros para a corrupção. “Desvios
graves”, como sentem e declaram.
O movimento contra
já existe. Os que nele militam crescem em números e motivos ou razões que “podem
conduzir à revolta e a uma interrupção da paz se necessário”. Dizem pretender
acionar uma purga, “a justiça e uma revolução pacífica” para que exista uma “verdadeira
democracia em Timor-Leste”.
E a oposição, a
Fretilin, que diz? Foi perguntado. “Acomodou-se”. “Perdeu o ativismo de oposição
por razões que só ela sabe”. Respondem.
Afinal parece que
nem tudo vai bem em Timor-Leste. É o que dizem. E algo está a ser feito rumo a melhores dias e melhor vida dos timorenses. Oxalá. A paz podre é perigosa e nada
recomendável. Mas isso já aqui foi falado vezes sem conta. Que tudo se resolva
a bem e por bem.
Sem comentários:
Enviar um comentário