A crise
político-militar entre a Renamo e o Governo moçambicano está a gerar uma vaga
de deslocados na região centro e sul de Moçambique, contando-se já cerca de 4
mil pessoas em campos de acolhimento temporário.
Na vila-sede da
Gorongosa, na província de Sofala, centro do país, as autoridades locais
estimam que pelo menos 3.845 pessoas estejam concentradas num campo de
acolhimento temporário, refugiadas das localidades de Vunduzi e Canda, onde se
têm registado frequentes confrontos entre as forças governamentais e homens
armados da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).
A sul, na província
de Inhambane, várias dezenas de pessoas estão a refugiar-se na vila de Homoíne,
fugindo dos confrontos, iniciados na terça-feira, na localidade de Pembe, entre
homens armados da Renamo e as forças de defesa e segurança moçambicanas, não
havendo, por enquanto, dados oficiais sobre o número de afetados.
Na Gorongosa, o
Instituto Nacional de Gestão de Calamidades estará a distribuir alimentação aos
refugiados, prevendo-se que, dentro em breve, arranque um processo de
distribuição de tendas às famílias deslocadas, segunda avança hoje a imprensa
local.
Lusa, em Notícias
ao Minuto
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