Verdade (mz)
Aproximadamente 75%
da área total de Moçambique encontram-se afectados pela doença da mosca tsé-tsé
que em 2012 foi responsável pela morte de 150 mil bovinos, segundo a
Organização Mundial da Saúde Animal.
A fraca cobertura
de serviços veterinários e de técnicos qualificados que se alia à exiguidade de
equipamento de trabalho para a monitoria da doença é apontada como a principal
causa da prevalência da mosca tsé-tsé que ataca as regiões Centro e Norte de Moçambique,
particularmente.
A doença está a
limitar o crescimento dos efectivos pecuários e a reduzir o potencial
agro-ecológico de Moçambique, segundo ainda a Organização Mundial da Saúde
Animal que rocomenda maior investimento público-privado na área da veterinária.
Entretanto, para
inverter o cenário, o Governo moçambicano pretende aplicar cerca de 10,7
milhões de dólares norte-americanos até 2017. Esse dinheiro deverá ser aplicado
nos esforços de fazer recuar a prevalência da mosca tsé-tsé e tuberculose bovina
que afecta 40% de cerca de 1,5 milhão de cabeças, segundo o Ministério da
Agricultura.
A doença tem maior
incidência nas províncias de Inhambane, Sofala, Manica, Maputo e Niassa,
prevendo-se que reduza para 20% até 2017. Refira-se, entretanto, que o sector
da pecuária representa cerca de 10% da actividade agrária do país e contribui
com 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB).
Fonte: Correio da Manhã
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