Díli, 25 fev (Lusa)
- As autoridades de uma aldeia de Timor Ocidental, Indonésia, junto à fronteira
de Timor-Leste, começaram a identificar e a deportar cidadãos timorenses por
causa das eleições legislativas de 09 de abril, noticiou na segunda-feira o Jakarta
Post.
"Não queremos
ruturas, especialmente antes das eleições", disse, citado pelo Jakarta
Post, Ferdy Mones, chefe da aldeia de Silawan, na costa sul de East Nusa
Tenggara, Timor Ocidental, situada junto à fronteira com Timor-Leste.
Na operação, segundo
o chefe da aldeia, estão envolvidas as autoridades oficiais e comunitárias.
Segundo Ferdy
Mones, muitos timorenses entraram na aldeia com o passe para transpor a
fronteira, mas não informaram as autoridades da aldeia sobre a sua presença, o
que pode ter repercussões negativas.
Apesar de admitir
que as pessoas que residem nos dois lados da fronteira têm relações familiares,
Ferdy Mones salientou que as coisas mudaram quando Timor-Leste escolheu
separar-se da Indonésia.
"Precisamos de
registar e deportar os timorenses para evitar confrontos com os habitantes das
aldeias", disse.
"Se os
encontrarmos vamos mandá-los embora", acrescentou.
A Indonésia realiza
eleições legislativas a 09 de abril e presidenciais a 09 de julho.
MSE // FV - Lusa
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