Diário Liberdade - Estados Unidos - O
uso das câmeras de vigilância aérea, capazes de realizar um acompanhamento de
todos os veículos e pessoas na área de uma cidade pequena pela polícia norte-americana,
já foi qualificado por alguns setores como "uma violação à
privacidade".
O maior objetivo
destes dispositivos incorporados em aviões pequenos não é ler as matrículas de
carros ou ver as caras de pessoas, mas "realizar um acompanhamento de seus
movimentos", informa o portal washingtonpost.com.
Segundo as
autoridades norte-americanas, a tecnologia tem umas limitações inerentes: as
pessoas aparecem nas fotos como píxeis indistinguíveis, não é possível ver o
que estão fazendo ou como estão vestidas. Os desenvolvedores dos dispositivos
não estariam por enquanto interessados em melhorar a precisão das imagens e sim
em aumentar sua categoria, para poder controlar os movimentos de objetos nas
áreas maiores, como ferramenta de assistência para a polícia.
A propaganda
oficial afiram que durante um dos voos de demonstração na cidade de Dayton, as
autoridades receberam relatórios de uma tentativa de roubo em uma livraria e
sobre disparos em uma lanchonete, o que legitimaria a monitorização completa da
cidade e dos movimentos das pessoas que nela moram.
De fato, as câmeras
de vigilância aérea em várias ocasiões já foram usadas pela Polícia no
território estadunidense e no México. Os contratadores de defesa também estão
desenvolvendo uma tecnologia similar para os militares, enquanto seu potencial
para o uso civil está levantando novas discussões em matéria de privacidade.
O Supremo Tribunal
estadunidense em general deu ampla liberdade à Polícia para usar este tipo de
vigilância aérea, desde que a fotografia capte imagens visíveis a simples
vista. Por enquanto e na teoria, as forças policiais podem pesquisar as imagens
das câmeras aéreas unicamente após que um crime ser reportado, um limite que
provavelmente não irá demorar a ser transbordado, se não aconteceu já.
Com Rússia Today
Sem comentários:
Enviar um comentário