São Tomé 22 Fev.
(Lusa) - A entrada da Guiné Equatorial na Comunidade dos Países de língua
Portuguesa (CPLP) como membro de pleno direito vai privilegiar a cooperação
empresarial entre São Tomé e Príncipe e este país, disse hoje a Lusa o
presidente da Câmara do Comércio, Industria, Agricultura e Serviços, Jorge
Correia.
"A visão que
nós temos da entrada da Guiné Equatorial como membro de pleno direito da CPLP
só pode ser positiva. Entendemos que nós somos africanos, e essa cooperação
sul-sul deve ser privilegiada", disse Jorge Correia.
"A Guiné
Equatorial, para além de estar na África, é um país vizinho de São Tomé e
Príncipe, com a qual nós temos laços ancestrais de amizade e de cooperação, e inclusive,
em alguns casos de sanguinidade", lembrou o presidente da Câmara de
Comércio, Agricultura e Serviços.
Jorge Correia
considera a Guiné Equatorial "um país que está em ascendência, está no
caminho de desenvolvimento bastante grande", pelo que os restantes países
membros da CPLP "devem tirar vantagens disso".
"Se a memoria
não me falha a Guiné Equatorial já pediu para entrar na CPLP desde 2010, já vem
como observador desde 2006, é justo que tendo cumprido as exigências,
entendemos que para nós é extremamente importante que seja efetuada essa
adesão", acrescentou.
Jorge Correia
lembra que existe um acordo assinado entre as câmaras de comércio dos dois
países que "precisa dar maior vida, maior dinâmica e essa entrada é mais
uma razão para que nós possamos, no futuro, ter relações mais apertadas com a
Guiné Equatorial, quer em termos culturais quer em termos de negócios".
MYB // CC - Lusa
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