quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

São Tomé e Príncipe tem novo chefe de estado-maior das forças armadas

 


O Presidente de São Tomé e Príncipe e comandante supremo das Forças Armadas, Manuel Pinto da Costa, deu esta quarta-feira à tarde, no palácio presidencial, posse ao novo chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, Justino Lima
 
O Presidente de São Tomé e Príncipe e comandante supremo das Forças Armadas, Manuel Pinto da Costa, deu esta quarta-feira à tarde, no palácio presidencial, posse ao novo chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, Justino Lima.
 
"A instituição militar tem princípios, verticalidade, disciplina, coesão, obediência, isenção e deve ser dedicada a causa da nação. No meu comando irei pautar por estes princípios", prometeu no novo CEMGFA.
 
Até a sua nomeação como novo chefe de Estado-Maior, Justino dos Ramos Lima, era coronel e chefe da casa militar do Presidente da República. Um decreto do governo tornado público hoje promoveu-o "a título excecional" ao posto de brigadeiro para exercer as novas funções.
 
Justino dos Ramos Lima, 55 anos de idade, formado na Academia Militar de Cuba e com o curso de promoção a oficial superior no Instituto de Altos Estudos Militares em Portugal, assume as funções depois da demissão do brigadeiro Felisberto Maria Segundo.
 
Felisberto Segundo demitiu-se na sequência da insubordinação militar, ocorrida nos dias 10 e 12, e que foi classificada como sendo de "muita gravidade". Os militares recusaram-se a prestar honras militares ao Presidente da República durante a sua viagem e regresso de Congo Brazzaville.
 
"Eu como chefe não podia conviver com esta situação e é necessário cada um responsabilizar-se pelos seus atos", disse Felisberto Segundo para explicar os motivos da sua demissão.
 
"Nós vamos abrir um inquérito para apurar as causas dessa situação porque não se pode admitir que numas Forças Armadas, onde deve reinar a disciplina, se verifique insubordinação, uma desordem total", acrescentou.
 
O decreto governamental que nomeia o novo Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas estipula que o antigo chefe de Estado-Maior passe "imediatamente" à "situação de reserva".
 
Lusa, em Novo Jornal (ao)
 

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