Analistas afirmam
que o resgate emergencial não deve ocorrer se o país não dispuser de condições
para implantar um plano de austeridade
Veja (br)
Chamado ao resgate
por Kiev, o Fundo Monetário Internacional (FMI) sofre pressão de todas as
frentes para dar luz verde a um plano de ajuda, com o risco de afetar sua
própria credibilidade. Os especialistas do FMI iniciaram nesta
terça-feira em Kiev reuniões com as novas autoridades para analisar a
situação da economia ucraniana e desenhar um plano de ajuda, enquanto o país se
afunda na instabilidade e diz estar à beira da quebra.
A aprovação de um
empréstimo do Fundo parece se encontrar em um horizonte longínquo, embora a
pressão sobre a instituição já seja sentida. No domingo, os ministros da Economia
dos sete países mais industrializados (G7) disseram que o FMI era o "mais
preparado" para apoiar financeiramente a Ucrânia.
Os Estados Unidos,
primeiro acionista do FMI e a favor do novo regime em Kiev, informaram que o
Fundo deve figurar no centro de um plano econômico de ajuda à Ucrânia.
Enquanto isso, Washington ofereceu ao país europeu 1 bilhão de dólares no
âmbito de um empréstimo internacional, segundo o secretário de Estado,
John Kerry.
A Europa, outro
peso pesado do Fundo, é mais cautelosa. "Nenhum estado membro (do bloco)
se moverá sem a avaliação do FMI das necessidades financeiras da Ucrânia",
disse uma fonte europeia.
Foto: Christine
Lagarde, do FMI: Fundo está pronto para agir (AFP
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