Um
novo exército foi enviado para o sudeste da Ucrânia. Trata-se do exército do
oligarca Igor Kolomoisky, mais precisamente o batalhão Azov.
Diana Gorshechnikova –
Voz da Rússia
Recentemente,
Oleg Lyashko, ex-candidato à presidência da Ucrânia disse à opinião pública sem
qualquer tipo de vergonha que antigos prisioneiros “prestam fielmente serviço
ao estado” no Azov. E não há nada de extraordinário no fato de esses
combatentes serem criminosos, afirma Lyashko, pois a pena de prisão não é uma
marca eterna.
O
principal é que “eles combatam do lado do governo. Provavelmente para Lyashko,
a prioridade reside na qualidade e preparação de semelhantes “colaboradores”,
bem como na crueldade e capacidade de resistência. Declara abertamente que não
pretende seguir o plano de paz do presidente da Ucrânia e que “de qualquer das
formas dará cabo” dos milicianos.
Não
é de estranhar que se formem imediatamente analogias históricas entre o que
acontece no sudeste da Ucrânia e os tempos da Alemanha nazi. Então, formaram-se
batalhões punitivos de antigos criminosos. Parece que a história se repete. É
triste constatar que, 70 anos depois, ocorre novamente uma luta contra o
fascismo.
Porém,
há diferenças do Terceiro Reich. Hitler construiu uma nação alemã única e um
poderoso estado.
Quanto
aos objetivos de Kolomoisky, só ele os conhece. Talvez se possa supor que ele,
desse modo, quer tornar-se membro da “Europa unida”, ou, quem sabe, o seu
objetivo seja um banal regime sem vistos para ir para essa mesma Europa, por
exemplo, para ganhar dinheiro. Pois manter um exército não fica barato.
Mas,
por enquanto, a situação permanente de instabilidade no sudeste da Ucrânia
continua e o batalhão Azov participa ativamente nisso.
*Os
fatos citados e as opiniões expressas são de responsabilidade do autor.
Foto: RIA Novosti/Evgueni Kotenko
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