Mário
Motta, Lisboa
Podemos
ler no Jornal de Notícias de hoje que Cães
esfomeados atacam junto à igreja da Lama, o artigo é de Olga Costa. Aquela
jornalista salienta que “A população da freguesia da Lama, em Barcelos, está em
pânico com os sucessivos ataques de cães no escadório da igreja. O mais recente
ocorreu quarta-feira, cerca das 19 horas, quando Goreti Borges estava a caminho
da missa. Foi atacada por "um dos três cães soltos".”
Uma
notícia que merece constar com o devido relevo mas que, se atentarmos melhor, é
de somenos importância e menor agravo ao considerarmos que em Portugal outro
tipo de cães sempre esfomeados atacam milhões de portugueses e mordem que se
fartam, todos os dias, a toda a hora, com especial apetite pelos idosos, pelos
mais carenciados e socialmente indefesos – os pobres. Só aí, em números de vítimas mais maltratadas,
contam-se cerca de três milhões de portugueses.
Num
total de mais de uma dezena de milhões de portugueses vítimas daqueles
referidos cães – quase sempre de colarinhos brancos, engravatados, e formatados
no interior de fatos caríssimos – raramente encontramos quem por eles não tenha
sido mordido. Quase completamente retalhados por tais canídeos contam-se mais
de oito milhões de cidadãos. Mordem com total indiferença homens, mulheres e
crianças. Àquelas matilhas insaciáveis vale tudo para nos devorar. Aos
portugueses e ao país.
Esta
sim, é uma denúncia e notícia muito mais relevante e que implica a obrigatória
atenção das entidades responsáveis pelo controlo das matilhas que por aí andam à
solta, no país inteiro. Sendo que as maiores concentrações são conhecidas em
locais específicos de Lisboa. Em Belém, em São Bento , na majestosa praça do Terreiro do
Paço, no Largo do Caldas, Largo do Rato e na zona da Lapa, nas imediações da
Basílica da Estrela. Também em algumas ruas da baixa lisboeta, Avenida da
Liberdade e em outros coios que com toda a facilidade poderão ser
identificados.
Existe
quem sugira a exterminação de tais canídeos. No entanto os mais moderados opinam que o melhor será
partir-lhes os dentes e vaciná-los para que sejam contidos, tomando em
consideração que foram açaimados em 25 de Abril de 1974 e que tal medida não
resultou, pois que atualmente ainda mordem mais e estão a devorar e a estraçalhar os portugueses e o país.
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