terça-feira, 8 de julho de 2014

Ministros de 21 economias da Ásia-Pacífico debatem turismo em Macau em setembro




Macau, China, 08 jul (Lusa) - Ministros de 21 economias vão estar presentes em Macau para a oitava Reunião Ministerial do Turismo da Associação de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), entre 08 e 14 de setembro, foi hoje anunciado.

A reunião vai contar com 500 participantes de cerca dez organizações internacionais incluindo os membros e o secretariado da APEC, Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), Organização Mundial do Turismo e Associação de Turismo da Ásia-Pacífico (PATA, em inglês), disse hoje o porta-voz do Executivo, Alexis Tam.

Paralelamente à reunião ministerial, Macau acolhe a 45.ª Reunião do Grupo de Trabalho do Turismo. No final dos encontros, será aprovado um documento designado "Declaração de Macau".

Os trabalhos preparatórios da 8.ª Reunião Ministerial do Turismo da APEC estão a ser realizados por uma comissão preparatória criada pelo chefe do Executivo de Macau, numa missão confiada pelo Governo central chinês 13 anos depois de a China ter sido anfitriã do evento.

"A integração no mercado do turismo da Ásia-Pacífico, a promoção da transformação e crescimento da indústria de turismo, o aproveitamento da tecnologia e a intercomunicação da região Ásia Pacífico, a cooperação e o desenvolvimento de um turismo com baixo teor de carbono", foram alguns dos objetivos elencados por Alexis Tam para a reunião que tem um orçamento de 75 milhões de patacas (6,9 milhões de euros).

O encontro "é uma oportunidade para Macau mostrar a sua capacidade ao nível da organização de eventos", disse, por sua vez, a diretora dos Serviços do Turismo, Helena Senna Fernandes.

Uma reunião dos ministros das finanças da APEC, prevista para setembro em Hong Kong, foi deslocada para Pequim pelo governo central, numa decisão justificada com questões logísticas e de coordenação para a cimeira anual de cooperação económica da Ásia-Pacífico, mas interpretada por algumas vozes como uma reação perante eventuais receios de boicote, numa altura em que Hong Kong tem sido palco de vários protestos.

Já Macau "não tem qualquer medo", disse Alexis Tam, indicando estar preparado para lidar com eventuais incidentes.

FV // APN - Lusa

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