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Várias
dezenas de médicos estão hoje concentrados frente ao Ministério da Saúde, em
protesto contra as políticas de saúde, que levaram a Federação Nacional de
Médicos (FNAM) a convocar uma greve de dois dias.
A
maioria dos profissionais apresentou-se no protesto trajando batas brancas e
são visíveis balões amarelos com as letras SNS, bem como cartazes com frases
inscritas alusivas às principais reivindicações e motivos da greve.
"Não
à lei da rolha", "internatos de qualidade", "pela defesa
das carreiras", "pela defesa da contratação coletiva" e
"fim do comissariado politico nas nomeações para cargos de direção"
são algumas das frases que se podem ler nos cartazes.
A
entrada do Ministério da Saúde encontrava-se pelas 15:45 protegida por cerca de
uma dezena de polícias.
Hoje
é o primeiro de dois dias de greve de médicos, a segunda que o ministro Paulo
Macedo enfrenta em dois anos.
A
publicação do código de conduta ética, a que os médicos chamam "lei da
rolha", a reforma hospitalar, o encerramento e desmantelamento de
serviços, a falta de profissionais e de materiais e a atribuição de
competências aos médicos para as quais não estão habilitados são os principais
motivos na base da convocação desta greve.
O
protesto, que começou às 00:00 de hoje e decorre até às 24:00 de quarta-feira,
foi convocado pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e conta com o apoio da
Ordem, de várias associações do setor e também de pensionistas e doentes.
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