José
Manuel – Voz da América
A
Polícia de Intervenção Rápida entrou em confronto com um grupo de manifestantes
afectos à Igreja Católica das Américas que protestava defronte à sede do
Governo da província contra o encerramento da igreja liderada pelo padre
Casimiro Congo.
Testemunhas
disseram à VOA que os crentes gritavam em tom de protesto acusando o Governo de
perseguição religiosa e de ignorar a liberdade de religião garantida pela
Constituição da Republica.
Em
declarações à VOA, o padre Casimiro Congo acusa a Polícia Nacional de ter
“violentado” mulheres e preso catequistas indefesos.
O
padre Congo responsabilizou o comandante da polícia local pelos incidentes e
defendeu a legalidade da sua igreja até porque, segundo disse, a
Constituição da República de Angola salvaguarda a liberdade religiosa e de
culto.
O
Padre Congo disse que não pode cumprir o requisito legal de conseguir 100
mil aderentes se a igreja for fechada.
O
sacerdote afirma não compreender a razão da perseguição de cristãos em Cabinda,
mas garante que não vai fugir da província.
Recorda-se
que dezenas de igrejas, incluindo a Igreja Católica das Américas receberam
notificações da polícia nacional com a orientação de fecharem os templos por
não estarem confrme a lei vigente em Angola sobre a liberdade de culto e de
religião, entretanto, muitas delas já exercem o ministério sem qualquer
problema.
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