Desmilitarização
e integração dos homens residuais da Renamo continua a gerar impasse na sede do
diálogo político
O
diálogo político entre o governo e a Renamo, maior partido da oposição,
registou hoje mais um impasse, devido a divergências sobre a integração dos
homens residuais daquele antigo movimento rebelde nas Forças Armadas de Defesa
de Moçambique (FADM) e na Polícia (PRM).
A
Renamo entende que, antes, se deve aprovar, entre as partes, o modelo de
integração dos seus homens. Aliás, para sustentar os seus argumentos, invoca a
alínea “h” do Memorando de Entendimento assinado entre o presidente da
República, Armando Guebuza, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
A
alínea “h” refere que “Para efeitos de operacionalização de questões atinentes
aos parágrafos anteriores, as equipas de peritos militares de ambas as partes
deverão apresentar um documento ao plenário que contenham, também, as questões
relativas à integração das forças residuais da Renamo nas Forças Armadas de
Defesa de Moçambique e na Polícia da República de Moçambique, e consequente
enquadramento da segurança da Renamo”.
Falando
em conferência de imprensa minutos após o término da 83ª ronda do diálogo
político, o chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiana, disse que na alínea
“h” do memorando, ora transformado em lei, está claro que deve haver um quadro
que permita a efectivação deste processo.
O
País (mz)
*Título
PG
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