Bocas
do Inferno
Mário
Motta, Lisboa
Ontem
houve a tradicional mensagem de natal do mentiroso compulsivo que por grande
azar e desgraça é primeiro-ministro de Portugal, Passos Coelho. A TSF fez a
peça alusiva e reporta. Sabemos que acima de 70% das palavras e promessas de Passos
Coelho são mentira. Ele é um mentiroso compulsivo que devia tratar-se, ir ao
psiquiatra. Os portugueses vítimas de tanta mentira ganharam o hábito de nem
querer ouvi-lo, o que quanto a nós está errado. Que lhe chamem de filho da mãe
para cima ainda vá mas não o ouvir nas mentiras que debita com o maior dos
descaramentos faz com que se perca a noção da realidade. E a realidade é o
facto de que os portugueses elegeram catastroficamente um grandessíssimo aldrabão para
primeiro-ministro. Que para não estar solitário no género e no governo convidou
para ministros e coadjuvantes outros mentirosos seus iguais.
É
grave os governados pretenderem ignorar ou esquecer que Portugal está a ser
governado por um bando de vigaristas, de mentirosos. Por isso a importância de
escutar Passos atentamente para que não escape uma única mentira que diga. Só
assim encontramos legitimidade para desconfiar permanentemente dele e não o
eleger novamente. Nem a ele nem a outros mentirosos que se perfilam e que têm
por denominação os do “arco da corrupção”… perdão, os do “arco da governação” –
que todos sabem ser constituído por três partidos políticos que em
exclusividade se têm governado em Portugal, PS, PSD, CDS.
Aquilo
que disse Passos Coelho na mensagem de natal é mais do mesmo. Ele é exímio na
colocação de voz, preocupa-se imenso com isso. Ele é exímio em aparentar que
fala verdade e cuida de quase todos os pormenores para enganar. Daria um
excecional vendedor de banha da cobra e assim não trairia nem prejudicaria
Portugal como o tem feito. Disso também não está impune Cavaco Silva, um
tenebroso presidente da República que a seu modo também mente ou foge
cobardemente às questões refugiando-se nos seus tabus.
Nuvens
negras. Expressão usada por Passos na mensagem televisiva. Até nisso mente
figurativamente porque o que tem acontecido e continuará a acontecer com o
atual governo e o atual PR são verdadeiros tufões que varrem e destroem o país
e os portugueses quase sempre em cada decisão que tomam. O resultado está à
vista. As causas da hecatombe tem nomes: na generalidade os tais do “arco da
governação”, onde imperam Cavaco Silva, Passos Coelho, Paulo Portas, José Sócrates,
Durão Barroso e muitos outros. Atualmente um novo candidato se perfila: António
Costa e sus muchachos…
É
de temer que os portugueses voltem a confiar naqueles produtores de tufões que
há quatro décadas vêm arrasando Portugal. Até porque existem outras
alternativas. Basta os eleitores portugueses estarem dispostos a dar um murro
na mesa e tomarem por decisão reduzir o “arco da governação” a arco da oposição,
não lhes dando hipótese de continuarem a arrasar Portugal e as nossas vidas em
troca de enriquecimentos ilícitos que pretendem ocultar afirmando que “gastámos
demais”. Não. Eles é que têm roubado demais e são as maiores nuvens negras que
alguma vez pairaram sobre Portugal descarregando miséria e devastação para
milhões em benefício de uns quantos e deles próprios. (MM / PG)
Primeiro-Ministro
diz que portugueses têm agora menos nuvens negras e um futuro em aberto
O
primeiro-ministro afirmou hoje que este será o primeiro Natal desde há muitos
anos em que Portugal
tem um horizonte aberto, sem acumulação de nuvens negras, mas avisa que importa
proteger aquilo que foi conseguido com sacrifício.
Estas
são duas das principais ideias presentes na tradicional mensagem de Natal do
líder do executivo, Pedro Passos Coelho, na qual também avisou que o país
deverá estar preparado em 2015 para «várias incertezas no plano externo,
nomeadamente na Zona Euro e no leste europeu».
«Mas
este será o primeiro Natal desde há muitos anos em que os portugueses não terão
a acumulação de nuvens negras no seu horizonte. Será o primeiro Natal desde há
muitos anos em que temos o futuro aberto diante de nós. Houve muita coisa que
mudou em todo este período e finalmente começamos a colher os frutos dessas
transformações», sustentou o primeiro-ministro.
Sobre
a evolução do país a curto e médio prazo, Pedro Passos Coelho assinalou que há
ainda «muitas escolhas a fazer" para fortalecer o nosso presente e
preparar o nosso futuro».
«É
muito importante proteger o que já conseguimos juntos, com grande esforço e
sacrifício. Não queremos deitar tudo a perder. Queremos, sim, construir uma
sociedade com mais emprego, mais justiça, menos desigualdades, em que não haja
privilégios nas mãos de um pequeno grupo com prejuízo para todos», sublinhou.
Na
sua mensagem de Natal, a última da presente legislatura, o primeiro-ministro
referiu-se aos três últimos anos de Governo «fortemente marcados pela resposta
ao colapso financeiro de 2011», embora acrescentando que 2014 foi já «um ano
extremamente importante».
«Fechámos
o programa de auxílio externo com uma saída limpa, sem precisar de assistência
adicional. Termos concluído em maio deste ano o programa de assistência no
calendário previsto, e nos nossos próprios termos, atestou a grande capacidade
dos portugueses de responder aos maiores desafios. Ainda para mais quando,
depois de termos concluído o programa de assistência externo, fomos obrigados a
lidar com a grande adversidade que constituiu a necessidade de resolução de um
grande banco nacional», disse, numa alusão ao colapso financeiro do Banco
Espírito Santo (BES).
Passos
Coelho considerou depois que a conclusão do programa da troika «ficará por
muitos anos na nossa história como um marco decisivo de confirmação de um
grande consenso nacional - que queremos viver numa sociedade moderna, europeia
e aberta». «Depois das tremendas dificuldades a que fomos sujeitos, termos
reconquistado a nossa autonomia, e termos posto em marcha um processo sólido de
recuperação do país, é um feito que deve orgulhar cada um de nós», advogou.
Na
perspetiva do primeiro-ministro, o país entrou já numa nova fase de
«crescimento, de aumento do emprego e de recuperação dos rendimentos das famílias».
«Sei que muitos portugueses ainda lidam com enormes dificuldades no seu
dia-a-dia e que, portanto, é essencial o propósito de garantir que todos
sentirão a melhoria das condições de vida», observou.
Porém,
segundo Passos Coelho, em 2015 haverá «uma recuperação assinalável do poder de
compra de muitos portugueses, a começar pelos funcionários públicos e
pensionistas».
«Mas
também de todos os portugueses em geral com o alívio fiscal que a reforma do
IRS irá trazer, procurando especialmente proteger quem tem filhos a seu cargo e
familiares mais velhos na sua dependência. Num contexto em que ainda não
podemos ir tão longe quanto gostaríamos é muito importante que quem tem mais
responsabilidades na sua vida familiar encontre um alívio fiscal maior. Também
aqui estamos a falar de justiça e da construção de uma sociedade mais amiga das
famílias», acrescentou.
TSF
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