O
Governo moçambicano considerou hoje uma "invenção" as acusações da
Renamo, principal partido de oposição, de que o exército aproximou-se da
residência dos pais do líder do movimento, Afonso Dhlakama, onde se encontra
desde a quadra natalícia.
"Essas
declarações não correspondem à verdade. O presidente da Renamo (Resistência
Nacional Moçambicana), não se encontra cercado por nenhum exército. Isso é uma
escandalosa invenção", disse à Rádio Moçambique Gabriel Muthisse,
vice-chefe da delegação do Governo nas negociações com aquele partido da
oposição.
Muthisse,
que é também ministro dos Transportes e Comunicações, adiantou que permanece
perto da casa dos pais de Afonso Dhlakama, na província de Sofala, centro de
Moçambique, uma escolta policial que acompanhou o líder da Renamo ao local,
quando lá foi para passar o Natal e o final do ano.
"O
que nós sabemos é que o presidente da Renamo encontra-se na casa dos seus pais
de férias e quem o foi lá deixar foi uma escolta da polícia. Ele está livre e
pode sair quando quiser", acrescentou Gabriel Muthisse.
Na
segunda-feira, em conferência de imprensa após mais uma ronda negocial com o
Governo, o chefe da delegação da Renamo, Saimone Macuiane, acusou as Forças de
Defesa e Segurança moçambicanas de movimentações no povoado de Mangunde, onde
está a casa dos pais do líder da Renamo.
"As
tropas governamentais montaram até postos de controlo e cancelas na estrada que
vai até à residência dos pais do presidente Afonso Dhlakama", afirmou
Macuane.
Lusa,
em Notícias ao Minuto
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