João
Luís
Isto
é que vai uma açorda.
Por
um lado reclamam «é uma vergonha, corruptos, etc., etc.», por outro vociferam
«é uma vergonha, justicialistas, etc., etc.». Uns nunca foram citados em
processo nenhum e são considerados corruptos de alto coturno; outros foram
citados num porradão de processos e tudo não passa de uma cabala.
Afinal
em que ficamos?
Não
sei se o PS (Pinto de Sousa, José Sócrates) é ou não culpado, é ou não
corrupto, se branqueia ou não capitais, para isso existe a Justiça que irá ou
não apurar esses eventuais comportamentos desviantes.
Instalou-se
a paranóia nas hostes socratistas. Até de preso político já o apelidaram. Um
mártir. O outro até queria que a cavacal figura se pronunciasse sobre a
matéria. Há mesmo quem defenda uma manifestação à porta do Estabelecimento
Prisional, tipo aquela que fizeram com o Isaltino, outro mártir.
O
«44», também conhecido por «animal feroz» é um artista na manipulação da
comunicação e das massas e com o aproximar das eleições tenho como certo que
vão ser uma alegria.
Deixem
baixar a poeira e acima de tudo permitir que a Justiça actue.
E
já agora, numa próxima visita levem ao «44» um bloco de notas para apontar o
total dos empréstimos concedidos pelo amigo do peito dado que ele não se lembra
dos montantes.
A
D. Eulália, porteira cá no prédio, pergunta na sua inocência: «Mas se o “home”
ganhava 12.600 euros a vender supositórios para que raio precisava de mais
dinheiro? Olhe vizinho, eu cá vivo com a pensão “piquenina” que ma deixou o
Juvenal, que Deus o tenha e não devo uma unhaca a ninguém».
Pois
é. Todos fossemos D. Eulália.
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