Grécia
avisa que não vai voltar aos planos de resgate e submissão
O
primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, afirmou hoje que a Grécia não pode
voltar aos planos de resgate e de submissão, na véspera de uma reunião em
Bruxelas sobre o futuro do país.
«Não
vamos recuar, a Grécia não vai voltar ao tempo dos planos de resgate e da
submissão», disse no parlamento o chefe do novo Governo grego antes de receber
um voto de confiança dos 300 deputados gregos sobre a política geral.
O
ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, viajou hoje para Bruxelas para
participar quarta-feira na reunião extraordinária do Eurogrupo sobre a Grécia.
No
parlamento, ainda antes de viajar, o ministro das Finanças afirmou que a
intenção da Grécia em Bruxelas é negociar um novo acordo que não seja «tóxico»,
sublinhando que o «memorando acabou».
TSF
A
primeira vez de Varoufakis no Eurogrupo com Grécia "debaixo de fogo"
O
ministro das Finanças grego estreia-se, hoje, nas reuniões dos estados-membros
da moeda única. O encontro que está a gerar muita expectativa vai colocar
frente a frente o novo governo da Grécia e os parceiros com quem partilha o
euro e que têm opiniões divergentes.
O
presidente do eurogrupo diz estar desejoso que seja encontrada uma solução e em
Atenas, Yanis Varufakis afirma estar muito optimista.
Mas,
posições parecem ainda muito extremadas, face ao plano que assenta na
incapacidade evocada por Atenas para pagar a dívida grega. Por isso, será
apenas o início do trabalhos que ainda vão tardar até estarem concluídos, de
acordo com o que afirmou o presidente do Eurogrupo no debate semanal num canal
de televisão holandês.
Dijsselbloem
continua a defender que a Grécia têm ser capaz de pagar juros e dívidas, para
se refinanciar. De outro modo continuará a depender dos outros. E, os outros
são os credores que exigem condições que Atenas diz serem pesadas e impossíveis
de cumprir.
Ainda
assim, a imprensa helénica, avança que Varoufakis virá munido de um plano que
prevê que 70 por cento das condições impostas pela troika sejam cumpridas. E os
restantes 30 por cento ficam dependentes de 10 medidas surpresa que o ministro
grego apresentará ao Eurogrupo.
Com
esta estratégia, o ministro de Alexis Tsipras espera convencer o Eurogrupo e
conseguir luz verde para emitir títulos do tesouro e utilizar os lucros que os
bancos centrais obtiveram com a dívida grega.
João
Francisco Guerreiro - TSF
*Título PG
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