As
relações econômicas entre a Ucrânia, o FMI e várias organizações
intergovernamentais podem levar à catástrofe neste país, opina o jornalista
norte-americano James Carden.
A
política do FMI à relação da Ucrânia pode levar à ruína da economia no país,
opinou James Carden no seu artigo publicada na segunda-feira, 2 de fevereiro, na
revista The National Interest.
Carden
cita a posição de outro jornalista norte-americano, Tom Friedman, e do
bilionário George Soros, que são de opinião que a Rússia é responsável pela
situação na Ucrânia. Mas o jornalista escreve que é o FMI que representa a
maior ameaça.
James
Carden cita também a opinião de economista da Universidade de Missouri-Kansas
City, Michael Hudson, de que a política do FMI e de outras
organizações intergovernamentais leva à recessão na economia.
“O
novo pensamento econômico do neoliberalismo pressupõe que a privatização da
infraestrutura pública pode tornar os investidores ricos. Os credores irão
fornecer empréstimos e receber garantias seguras [que significa garantias do
empréstimo, ou seja, a propriedade que é transferida para o credor como
garantia de reembolso – Ed.], e os titulares das ações obterão rendas
financeiras, sendo limitados apenas pela sua própria incapacidade de eliminar a
regulação estatal, dirigida contra rendimentos inesperados”, pensa Hudson.
O
jornalista norte-americano continua a citar o economista:
“Quando
é a renda financeira que empobrece a economia, a solução financeira para o FMI
e outras organizações intergovernamentais é emprestar aos governos a quantidade
suficiente de moeda estrangeira para pagar a seus credores estrangeiros – e
forçar os contribuintes a pagar a transferência da carga fiscal do sistema
financeiro, imobiliário e monopólios para o trabalho. O resultado será a
recessão na economia”.
Segundo
Carden escreveu no seu artigo, a política adotada por FMI levará a uma
catástrofe semelhante à que ocorreu na Rússia nos anos 1990 e na Argentina
entre anos 1998 e 2002.
Sputnik
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