Nuno
Miguel Ropio – Jornal de Notícias
Onde
para a petição, que exige um inquérito parlamentar à compra dos submarinos,
entregue via eletrónica, no site do Parlamento, a 22 de janeiro? Mais de 15
dias depois, a Assembleia da República (AR) garante que ali não entrou o texto
assinado por 10 mil pessoas, exigindo que a comissão parlamentar de inquérito à
compra de equipamentos militares fosse reaberta e se focasse somente na
aquisição dos dois submarinos alemães - Tridente e Arpão.
Ao
JN, fonte oficial ligada à presidente Assunção Esteves garantiu que, com base
em informação disponibilizada pelos "serviços", "na plataforma
das petições online da AR não entrou nada".
Segundo
Rui Martins, um dos autores, que tem comprovativo de que a submissão do
documento no site da AR foi feita com sucesso, o cenário é inesperado, mas não
surpreendeu: "tendo em conta o texto, que alude a novos dados sobre o
caso, como as reuniões do Grupo Espírito Santo, são capazes de o descartarem
antes de ser admitido". Daí que tenha repetido o envio, após ser
confrontado pelo JN com a resposta da AR. "O documento teve origem numa
carta com 8000 assinaturas, entregue à Procuradoria-Geral da República, no
início de janeiro, contra o arquivamento do caso. Aí tivemos logo
resposta", explicou, ao JN, Rui Martins, autor de outras petições que
chegaram ao Parlamento no passado.
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