quinta-feira, 18 de junho de 2015

Portugal: HÁ VIDAS EM RISCO POR FALTA DE ACESSO A FÁRMACOS




A saúde dos portugueses poderá estar a ser posta em causa devido às decisões em relação aos medicamentos.

Os tratamentos inovadores contra o cancro que foram aprovados na Europa continuam sem ser comparticipados no Serviço Nacional de Saúde e a consultora internacional BCG confirma que este atraso pode estar a matar doentes.

Em 2012, Portugal foi o país da União Europeia que menos gastou em medicamentos para tratar o cancro, e registou a quarta mortalidade mais elevada, o que se traduz em 40 mortes por cada 100 doentes novos doentes.

Segundo noticia o semanário Expresso, a consultora internacional não garante que haja uma relação causa-efeito mas alerta para os dados que “suscitam preocupação”.

O estudo foi apoiado por um conselho estratégico português e revela que, mesmo sendo o cancro a segunda causa de morte entre a população portuguesa os medicamentos para combate-lo só representam 7% da despesa do Estado.

A inovação tecnológica aprovada a nível internacional demora a ser comparticipada pelo sistema público português e a sua utilização é limitada a uma parte das indicações aprovadas a nível europeu. Assim, os autores referem que “os fármacos oncológicos são quase exclusivamente hospitalares, o que agrava ainda mais as condições de acesso”.

Assim, o estudo ‘Inovação como um Direito dos Portugueses’ acredita que “o acesso tardio e limitado à inovação farmacológica gera o risco de Portugal se distanciar gradualmente da Europa”, prejudicando os resultados da saúde.

Notícias ao Minuto

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