Os
analistas ucranianos opinam que o presidente Pyotr Poroshenko deve realizar a
modernização real da Ucrânia e acham que ele só continuará no poder até ao fim
do mandato caso pare com as manipulações de informação e comece ações reais.
O conflito militar no leste do país, descentralização e reformas económicas são os principais problemas dos quais depende o futuro político de Poroshenko, opinaram cientistas políticos ao site ucraniano 112ua.
O conflito militar no leste do país, descentralização e reformas económicas são os principais problemas dos quais depende o futuro político de Poroshenko, opinaram cientistas políticos ao site ucraniano 112ua.
Dmitry
Korchyncky, o líder do partido ucraniano Bratstvo (Irmandade) disse:
“Eu
sou um dos aliados mais próximos do presidente e quero que ele fique no poder
pelo menos por dois termos. Mas, a tendência recente é que [Leonid] Kuchma (o
segundo presidente da Ucrânia, 1994-2005) ficou no poder por dois termos,
[Viktor] Yushchenko (o terceiro presidente da Ucrânia, 2005-2010) — um
termo, [Viktor] Yanukovych (o quarto presidente da Ucrânia, 2010 —
fevereiro 2014) — metade de um termo, e Poroshenko, provavelmente, ficará
por um quarto do prazo. Este é o estado de espírito na sociedade."
"Dentro
de seis meses eu serei o seu único aliado. Ele nos enganou a todos, à
sociedade, sobre tudo o que ele prometeu, ele não correspondeu às
expectativas".
Outro
analista político, Andrei Zolotarev, é de opinião que está na hora de o
presidente começar a levar a cabo ações sérias.
"Se
o presidente tirar conclusões do seu primeiro termo e começar ações sérias em
vez de manipulações de informação, em outras palavras, se ele parar com
as mentiras e realmente começar a modernização do país, ele terá alguma
chance para o futuro", disse.
A pesquisa realizada pela agência Research & Branding Group, mostrou que 58% dos ucranianos desaprovam a política do presidente e quase 19% votariam nele mais uma vez, mas 30% (quase um terço dos entrevistados) votariam 'contra todos' ou ficariam em casa nas eleições.
Outra
pesquisa realizada no país em 19-29 de maio pelo Instituto Internacional de
Sociologia de Kiev (KIIS) mostrou que, se as eleições presidenciais fossem
hoje na Ucrânia, o atual presidente obteria 13,6% dos votos, em vez dos 54,7%
que obteve em pesquisa idêntica em maio do ano passado.
AFP 2015/ SERGEI SUPINSKY - Sputnik
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