Os
activistas detidos em Caquila protestam deste terça-feira contra limitações nas
visitas e isolamento durante o banho de sol.
Os
quatro presos políticos acusados de tentativa de golpe de estado que estão na
cadeia da Caquila iniciaram na última terça-feira uma greve de fome.
Mbanza
Hamza, Nuno Dala, Osvaldo Caholo e Nicola Radical iniciaram o protesto em
reacção a restrições impostas pela direcção da cadeia, que limitou as visitas
apenas aos pais, cônjuges e filhos dos detidos.
Os
quatro activistas protestam ainda contra a decisão da direcção da cadeia de
deixá-los isolados uns dos outros durante o banho de sol, o que impede o
contacto que eles estavam a manter entre si.
Eles
são os únicos quatro presos em Caquila. Dentre os 15 activistas detidos no
último dia 20 de Junho, outros sete estão em Calomboloca, no Icolo e Bengo, e
mais quatro estão na cadeia de Viana.
Segundo
a Procuradoria Geral da República, os detidos em prisão preventiva são Henrique
Luati Beirão, Manuel “Nito Alves”, Afonso Matias “Mbanza-Hamza”, José Gomes
Hata, Hitler Jessy Chivonde, Inocêncio António de Brito, Sedrick Domingos de
Carvalho, Albano Evaristo Bingocabingo, Fernando António Tomás “Nicola”, Nélson
Dibango Mendes dos Santos, Arante Kivuvu Lopes, Nuno Álvaro Dala, Benedito
Jeremias, Domingos José da Cruz e Osvaldo Caholo (tenente das Forças Armadas
Angolanas).
Rede
Angola
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