Cavaco
Silva voltou a mostrar a sua preferência por um governo maioritário
Quando
anunciou ao país que as eleições são a 4 de outubro, o Presidente da República
deu também conta da sua preferência por um executivo com “apoio maioritário e
consistente no parlamento”. Mas o que pode acontecer se das legislativas sair
um governo minoritário ao qual Cavaco Silva não quer dar posse?
Explica
o jornal i que nada impede, formalmente, Cavaco Silva de não dar posse a um
governo minoritário, quando a sua preferência é, nitidamente, por uma maioria
clara. Porém, Cavaco Silva também não poderá dissolver o parlamento e convocar
eleições caso falhe a maioria. Até porque as presidenciais acontecerão no
início de 2016, poucos meses depois das legislativas.
Ora,
perante um cenário que não é assim tão improvável – já que nenhuma sondagem
recente aponta para maioria absoluta, seja do PS, seja da coligação PSD/CDS –,
caso Cavaco Silva vá até ao fim com a sua ideia de um governo maioritário,
poderíamos ter um cenário invulgar: Passos Coelho, mesmo perdendo eleições,
poderia manter-se no poder até abril.
Caso
esta combinação de fatores se verificasse, o país “fica seis meses com o
governo atual em gestão”, explica ao mesmo jornal o constitucionalista Tiago
Duarte.
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