A
candidata presidencial defendeu, no Porto, que o Presidente da República
"deve salvaguardar a unidade do Estado e a separação de poderes" e
não pode "condicionar nunca a atuação do Parlamento".
Questionada
sobre a indigitação de Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro e sem querer
fazer o que diz ser "o papel de comentadora", Maria de Belém afirmou
que "terminou o tempo do Presidente da República (PR), iniciou-se o tempo
do Parlamento. Não pode o Presidente da República condicionar nunca a atuação
do parlamento". Declarações à margem de uma ação de pré-campanha no Porto,
esta sexta-feira.
A
candidata presidencial sublinhou ainda que "um dos poderes que o
Presidente tem é o uso da palavra e o uso da palavra deve ser criterioso no
sentido de fomentar a união entre os portugueses", considerando que
"também ao Presidente da República incumbe salvaguardar a unidade do
Estado, salvaguardar a separação dos poderes".
"O
PR deve usar a palavra sempre no sentido da construção e não da desconstrução".
Maria
de Belém acrescentou que apenas está a dizer o que faria se fosse PR e como
interpreta os poderes constitucionais.
Rute
Fonseca – TSF - Carlos Manuel Martins/Global Imagens
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