Rui Peralta, Luanda
2016,
é um ano que se prevê difícil, que será vivido numa conjuntura
económico-financeira bastante desfavorável. Os contextos de crise, para serem
ultrapassados, necessitam – em partes iguais – da inovação e da criatividade, o
que implica uma dinâmica social que passa pela actualização de paradigmas,
assim como, o surgir de novos paradigmas. Claro que esta dinâmica arrastará,
também, paradigmas para o caixote de lixo da História. Estes últimos são os que
estão imbuídos de lógicas autoritárias, etnocêntricas e patriarcais, lógicas
onde predomina a retórica colonial. Também esta retórica é “reciclada”,
assumindo a forma de lógicas recheadas de promessas persuasivas, especulativas,
dominadas pelo “olhemos para o nosso umbigo”, que abrem as portas ao domínio
neocolonial. Ora, estas são as lógicas e retóricas, que deveremos “encestar”
no cesto dos papéis, não para reciclar, mas para as incinerar.
Para termos as condições necessárias para vencermos estas dificuldades, para
termos o contexto que nos permita criar, inovar, actualizar, necessitamos de
optimismo e de ânimo.
E
esse optimismo e ânimo vamos nós, angolanos, encontrar no MPLA, um partido
batalhador, que já venceu muitas batalhas, algumas tão difíceis como esta. Por
isso, para os inimigos de Angola, o MPLA é sempre – e em qualquer circunstância
- o alvo a atingir. Foi assim na luta de libertação nacional contra o
colonial-fascismo, foi assim na luta pela manutenção da soberania nacional,
após a independência, é assim, hoje. Qualquer arma serve: a repressão, a
guerra, o boato, a mentira, a desestabilização, tudo é arma de arremesso, com o
intuito de dividir o povo angolano e destruir as conquistas alcançadas.
É assim que, sob o pretexto dos recentes ajustamentos dos preços dos
combustíveis, os inimigos da Paz tentaram, uma vez mais, confundir o Heróico e
Generoso Povo Angolano, espalhando pelas redes sociais a preparação de
eventuais marchas de protesto contra estas medidas, a efectuar pelo…MPLA. Esta
farsa constitui uma violação clara dos princípios do Estado Democrático de
Direito – que assenta na verdade e na transparência dos actos – e dos direitos
dos cidadãos, que vêm-se confrontados com uma campanha caluniadora, que visa
intoxicar a opinião pública nacional.
Angola
enfrenta uma crise económica e financeira que será ultrapassada através da
diversificação da economia, da criação de mais riqueza e da melhor e mais
efectiva distribuição dessa mesma riqueza, criada por todos nós, cidadãos
angolanos. A actual crise será vencida pelo nosso génio criativo e pela nossa
capacidade de inovação, no encalço do aprofundamento da democracia e da
edificação de uma sociedade mais justa, sustentável nos princípios da
democratização politica, social, económica e cultural, onde cada cidadão viva
uma vida digna, com autonomia social, uma vida que mereça ser vivida. Mas, este
é também um momento em que os nossos inimigos, explorando as dificuldades,
tentam tirar o máximo proveito.
Não
será através da calúnia e da mentira que os bandos desestabilizadores, que
nutrem-se da depredação e colonização de territórios e da submissão dos
cidadãos aos seus desígnios hegemónicos e totalitários, destruirão os vínculos
sociais que permitem a construção quotidiano da cultura da Paz. Angola não se
deixa intimidar pelos bandos que têm como objectivo antigo e permanente a
destruturação da Nação (a “somalização” como certos sectores afirmam).
Venceremos esta etapa difícil da vida da Republica de Angola. Com coragem,
determinação e inteligência, características inerentes ao nosso Povo, e que
marcam as posições, desde sempre, do MPLA.
Angola
entrou, definitivamente, numa Nova Era, efectivando o Estado Democrático de
Direito. Uma Nova Era de esperança, alicerçada na cultura da Paz, nos valores
do Trabalho, em Liberdade. Iremos edificá-la no nosso esforço quotidiano, na
continuidade da luta e na certeza da Vitória, sob a sábia liderança do
Presidente José Eduardo dos Santos. Avante Angola.
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