Raul
Diniz, opinião
Não
podemos acobardar-nos mais e calar, nem podemos conviver silenciosamente
comprometidos com a matança desencadeada pelo partido da situação. Calar nesse
momento significa comprometimento agravado com a ditadura sanguinária.
TAMBÉM
NÃO PODEMOS COMPARTILHAR MAIS COM A COBARDIA CRIMINOSA DA OPOSIÇÃO PARLAMENTAR
SILENCIADA PELO REGIME. ESSA OPOSIÇÃO É PARTE INTEGRANTE DO ARCO DESPÓTICO DA
GOVERNAÇÃO CRIMINOSA DO MPLA, ALÉM DE SER O UTENSÍLIO INSTITUCIONAL, QUE VIABILIZA A LEGALIDADE POLITICA DA DITADURA.
Não
podemos mais fechar os olhos, e fingir que nada de grave se passa e que tudo
vai está em Angola! Sim calar e fechar os olhos a todos os horrores praticados
pelo MPLA é consentir, que José Eduardo dos Santos continue a sua maldita
odisseia criminosa mortal contra um povo indefeso.
NÃO
VAMOS MAIS CALAR, NÃO PODEMOS CONSENTIR A CONTINUIDADE MACABRA DE TAMANHAS
ARBITRARIEDADES PRATICADAS PELA AÇÃO MORTAL DO MPLA.
Enquanto
angolanos morrem de fome e outros morrem assassinados por disparos de armas de
fogo, pertencentes às forças armadas do regime, outra realidade estranha se
desenha apesar de injustificável, o partido da situação numa improcedente
atitude irrefletida, o MPLA realiza com pompa e circunstancia o congresso, que
se parece mais com uma festança que nem um país europeu rico e democrático
conseguiria jamais realizar, principalmente num país onde o espectro da miséria
e fome faz morada. Qual crise, qual tempo de vacas magras!
A
INTOLERÂNCIA DO PARTIDO NO PODER TUDO FAZ PARA INVIABILIZAR O JORNALISMO
INDEPENDENTE.
A
prioridade do regime é a de obstaculizar a liberdade de existir no país uma
informação de opinião livre e democrática. A intenção é conseguir sem grande
alarido aprovar uma lei com a marca demoníaca do MPLA/JES, que ajude a
neutralizar convincentemente a viabilidade de se continuar a qualificar no país
uma informação de qualidade de índole independente, que se distancie da
qualidade demoníaca pretendida pelo MPLA e o seu presidente.
NÃO
SE PODE CONCORDAR NEM ACEITAR QUE UM SÓ PARTIDO O MPLA PRETENSIOSAMENTE
CONTINUE OUSADAMENTE QUERER LEGISLAR A SÓS.
As
leias adulteras e por seguinte de consequência astronomicamente anômala
continuam a ser aprovadas solitariamente no parlamento pelo MPLA, sem a
avaliação popular e sem nenhuma adjudicação permissível e/ou com balizas
inováveis que traga equilíbrio sustentável longe do ostracismo em que o povo e
o país foram remetidos.
O
CIDADÃO QUE ACOMPANHA O DESENROLAR DA PREPARAÇÃO DO CONGRESSO DO MPLA JÁ O
APELIDOU DE CONGRESSO DA INFÂMIA E DO DESAFORO.
Subentende-se
que o congresso do MPLA a realizar-se na próxima semana será o ultimo tendo
afrente o imemorável JES, que a muito mantem sequestrado o partido em que se
esconde. Existem contrariedades no país nos 40 anos de gestão desastrosa do
MPLA, que contrasta com a realidade vivenciada pelo povo, que em nada enobrece
as lideranças e os congressistas ao congresso da opulência miserável anunciado
pelo presidente do partido no poder. Tudo leva a crer que o referido congresso
não trará ao país qualquer inovação de realce, por estar totalmente manchado de
sangue inocente vertido na luta de 04 décadas de gestão atroz.
É
SÓ OLHAR PARA ONDE NOS LEVOU A AMBIÇÃO DE UM SÓ HOMEM, QUE PELA AMBIÇÃO
DESMEDIDA PARA MANTER-SE NO PODER, ARRASTOU TODO PAÍS PARA O VALE DA SOMBRA DA
MORTE.
Também
não se pode de maneira alguma esquecer que o congresso do MPLA se trata apenas
de um misero exercitado ato melindroso de propaganda pré-eleitoral desmerecida
mesclado de permeio pela farsa, intolerância, corrupção e nepotismo a mistura.
COMO
PODE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS TER A CORAGEM DE PEDIR QUALQUER TIPO COMPREENSÃO
E/OU SACRIFÍCIO AO POVO A QUE ELE PRÓPRIO ABOMINA DE TODO?
O
desalento no centro da sociedade desolada e descontente é enorme. Toda fúria
outrora sufocada começam agora a ser expostos, a ira do cidadão é hoje
incontrolável, o medo das represálias evaporaram-se magicamente, aliás, os
atentados mortais são tantos e de todo reprováveis a exaustão que há muito
sinalizava o fim da paciência da inóspita governação persistentemente atípica e
tirânica.
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