Em
São Tomé e Príncipe a malária continua a ser uma das grandes preocupações em
termos de morbilidade e mortalidade. Este ano o país registou um caso de óbito,
no entanto as autoridades de saúde reconhecem os avanços e acreditam que vão
alcançar os objetivos da OMS que pretende erradicar a doença até 2030.
Apesar
de o país ter registado avanços no combate à doença “o paludismo continua
a ser umas das grandes preocupações em termos de morbilidade e mortalidade”,
salienta Celso Matos, médico ortopedista do hospital central de São Tomé.
Em
2016 o país registou um caso morta, todavia em 2014 e 2015 não se verificou
nehum caso de malária. Uma situação que deixa óptimista as autoridades
sanitárias que acreditam conseguir alcançar a meta da Organização Mundial da
Saúde que quer erradicar a doença em 2030.
Doenças
dos países desenvolvidos
Nos
últimos anos o país começou a diagnosticar doenças não transmissíveis que são
mais comuns nos países desenvolvidos, como e caso da diabetes, tensão arterial
e doenças cardíacas. Segundo Celso Matos estas doenças podem estar associadas “muitas
vezes ao consumo excessivo de álcool, mas podem ter repercussões em outras
doenças como é o caso da tuberculose”.
O
médico alerta para os casos consideráveis de tuberculose lembrando que se deve
olhar melhor para tuberculose, que é uma das causas de mortalidade no país, e
destaca igualmente os casos hepáticos.
Miguel
Martins – RFI - Entrevista realizada por Liliana Henriques, enviada especial a
São Tomé.
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